Por Lilian Tahan
Tadeu Filippelli (PMDB), Alberto
Fraga (DEM) e Alírio Neto (PTB) almoçaram juntos nesta terça-feira
(9/5) no refeitório da Câmara dos Deputados, no 11º andar da
Casa. Os três ensaiam união de forças para 2018.
Filippelli tenta viabilizar
candidatura para o GDF, enquanto Alberto Fraga quer concorrer ao
Senado e Alírio Neto apostará de novo em um mandato de deputado
federal.
Publicamente, na fase em que os
postulantes buscam se cacifar, a tendência é que se coloquem para a
vaga de chefe do Palácio do Buriti. Faz parte do show. Mas a
composição numa eventual chapa formada pelos três seria mais ou
menos essa.
Trata-se de uma chapa mais à
direita para se contrapor ao grupo que, eventualmente, se formará em
torno da reeleição de Rodrigo Rollemberg (PSB). Rede e PT, por
enquanto, não definiram qual a inclinação para 2018, mas é
possível que componham com Rollemberg.
Ponto positivo de uma chapa
capitaneada por Filippelli: terá mais facilidade de mostrar vigor
executivo. O negativo é se livrar das acusações de corrupção que
chegam com as delações da Lava Jato.
No caso do socialismo liderado
por Rollemberg, a lógica é um pouquinho diferente. Não há
histórico de corrupção grudado à figura do atual governador.
Nem de resultados. Eis a questão. Mas a depender do grau de ligação
com o PT, a chapa pode vir com arranhões.
Se entre os partidos mais à
esquerda é difícil visualizar ainda algum tipo de composição, os
mais alinhados com a direita já posam para foto. O que a mais
de um ano das eleições não diz muita coisa. As fotografias, no
entanto, são sempre um registro de cenários e tendências.
Fonte: Metrópoles
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