Após
a grande mídia soltar que o Estados Unidos ficou isolado no
conselho de segurança da ONU, sete
países declararam apoio a decisão firmado pelo estado americano. Entre os
países que acompanham a decisão estão Hungria, Polônia, Republica
Theca, Filipinas, Gana, Tazania e Botsuana.
Muito
tem se falado sobre as consequências imediatas e mais distantes
dessa decisão, quase sempre num tom apocalíptico e histérico que
distorce a real dimensão da situação e deixa de fora uma série de
questões relevantes.
De
acordo com o governo e
a imprensa israelense,
representantes diplomáticos de inúmeros países têm dado sinais de
que pretendem reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e
transferir para lá a sede de suas missões diplomáticas no país.
Porém, tão importante quanto o número de países são os agentes e
os movimentos políticos que estão na vanguarda desse processo —
algo que, como veremos, diz muito sobre o mundo que vivemos hoje e
sobre a desinformação propagada pelo establishment midiático.
Viktor
Orban,
o presidente húngaro que é retratado como um anti-semita pela
imprensa internacional somente por ter ousado se opor à Open Society
de George Soros, atuou
para vetar um comunicado conjunto da União Européia condenando a
decisão americana e,
segundo se especula no Knesset, já deu início às movimentações
para transferir a embaixada da Hungria para Jerusalém.
O
mesmo tipo de informação tem circulado a respeito de outros países
do Leste Europeu, também frequentemente vilipendiados com a acusação
injusta de anti-semitismo, como a Polônia e
a República
Tcheca.
A
República Tcheca há muitos anos tem se destacado como o principal
aliado de Israel no continente europeu e países como a Polônia e a
Húngria, cada vez mais sufocados pelas intromissões da União
Européia, têm olhado para Israel como um modelo a ser seguido na
luta contra as ameaças à unidade e à soberania de suas nações.
O
mesmo pode ser dito acerca de outra figuras nacionalistas, como
Marine Le Pen, Geert
Wilders e
Matteo Salvini, que têm buscado se aproximar de políticos
israelenses por verem no sionismo um modelo de nacionalismo, ou de
soberanismo, a ser seguido por políticos que desejam proteger a
soberania de suas nações sem repetir os erros e os excessos
cometidos em nome do nacionalismo no passado.
A
imprensa israelense informou ainda que Rodrigo Duterte, o polêmico
presidente nacionalista das Filipinas, será
um dos primeiros a seguir a decisão americana.
A notícia não deveria surpreender. A conexão entre as Filipinas,
um país dominantemente católico, e Israel pode parecer exótica,
mas é real, duradoura e um tanto sólida.
Do
mesmo modo, alguns países africanos, como Gana,
Tanzânia e Botsuana,
também deram claros sinais de apoio à decisão americana e fizeram
declarações que indicam uma disposição de transferir suas
embaixadas para Jerusalém.
Geert
Wilders, líder do Partido pela Liberdade da Holanda, classificou a
decisão de Donald Trump como fantástica
e disse que fará de tudo para que o governo holandês acompanhe os
EUA nessa decisão.
Outros partidos holandeses, como a União Cristã, o Fórum Para a
Democracia e o Partido Político Reformado, assumiram
compromisso similar.
Matteo
Salvini, líder do italiano Lega Nord e um dos mais fortes candidatos
a se tornar o futuro primeiro-ministro italiano, foi ainda
mais incisivo e
disse apoiar totalmente as políticas do Presidente Donald Trump para
Israel e também no que concerne a cortes de impostos e controle de
fronteira.
Marine
Le Pen não se pronunciou pessoalmente, mas Gilbert Collard, um
deputado francês que atua como um de seus porta-vozes e é
Secretário Geral do Rassemblement Bleu Marine (uma coalizão de
partidos e movimentos que apóiam Le Pen), disse apoiar
a decisão do presidente americano em nome do direito internacional e
afirmou que, apesar de se preocupar com a reação de muçulmanos
radicais, acredita que nenhum país pode negar a Israel o direito de
escolher sua própria capital.
Com informações do Senso In Comum.
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