Por Rafaella Panceri
Um terreno abandonado na Rua 34
Sul de Águas Claras é alvo da erosão e de reclamações dos
moradores de um residencial vizinho há pelo menos sete anos. Com o
início das chuvas, parte do asfalto cedeu e a estrutura restante tem
rachaduras profundas. Por falta de isolamento adequado, a cratera
virou abrigo para pessoas em situação de rua, ratos e lama. A rua
está interditada há cerca de quatro meses pela Defesa Civil e, por
isso, o movimento no comércio próximo caiu 70%. Pedestres se
arriscam e motoristas desavisados estacionam no local.
Segundo os moradores da rua, a
interdição gera congestionamento na Rua 37 Sul — utilizada,
agora, como retorno para a Avenida das Araucárias. A
administração regional, a Defesa Civil e a Agência de Fiscalização
(Agefis) dizem acompanhar o caso e já terem notificado o
proprietário do lote várias vezes. Ele já recebeu multa de R$ 4,3
mil por impedir o acesso à rua mas, por enquanto, só providenciou o
escoramento da terra após o primeiro desabamento em 20 de maio.
O
engenheiro
responsável pela obra, Daniel Seabra, garante que o projeto “está
em fase final de aprovação”. Segundo ele, o proprietário
está se esforçando para construir uma contenção de concreto na
área. “Deve demorar 90 dias para ficar pronta. Com isso, o asfalto
será liberado”, prevê o engenheiro, e acrescenta que a obra (uma
escola particular) deverá ser finalizada em um ano e três meses.
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