Em
parceria com outras empresas privadas, a criação da moeda digital
do Facebook pode criar riscos à soberania dos países,
principalmente os emergentes.
Por Tarciso Morais
A Libra,
criptomoeda apresentada pelo Facebook na
última semana, pode configurar uma ameaça à soberania dos bancos
centrais mundiais, principalmente nos países emergentes.
A
opinião é de Chris Hyghes,
cofundador da rede social já conhecido por seu posicionamento
crítico à empresa nos últimos anos. Recentemente, ele disse que
estava na “hora
de desmembrar o Facebook”.
Com
lançamento previsto para o primeiro semestre de 2020, a moeda digital terá
lastro em uma cesta de moedas com baixa volatilidade, como euro,
dólar e iene.
Mark Zuckerberg pretende
tornar a Libra em uma alternativa a meios de pagamento tradicionais e
incluir uma população sem acesso ao sistema bancário – mas com
acesso à internet.
Em
sua análise, Hughes assume que, se parte das pessoas ao redor do
mundo de fato trocar sua moeda local pela Libra, os governos perderão
a capacidade de administrar suas políticas fiscais.
Isso
será ainda mais intenso, segundo ele, em países cujas moedas são
mais fracas – como os emergentes, incluindo o Brasil,
registra o Site InfoMoney.
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