Até o momento, feministas
não se pronunciaram sobre coluna da Carta Capital que zombou de
abusos sexuais cometidos contra mulheres
Por Carlos Eduardo
Jamais se iluda com o ar de
justiça social e amor ao próximo de um esquerdista. Ouça bem:
Jamais! Não há humanidade alguma por trás da fala de alguém que
se imagina superior aos outros. Se você for abusada sexualmente,
perder a vida, se for espancada por marginais que resolveram te parar
pra levar seu celular, mas der o azar de ser de “direita”, não
terá o apoio, a simpatia, a misericórdia de um único esquerdista.
Foi assim ao longo da história:
já que não se consegue corrigir certas condutas, eliminamos os
indivíduos. A complexidade da vida pouco importa para quem vestiu a
causa. Mulheres, gays, negros e qualquer minoria que tenha uma íris
acinzentada ou cores vangoguianas na pele, tem necessariamente que
ser de esquerda. Se você optar por outra visão de mundo, como num
passe de mágica, vira
branco-hétero-cisplatino-opressor-trumpestista-bolsolavista-desprezível.
Na semana passada tivemos mais
um exemplo dessa benevolência de classe.
Um colunista da revista de
extrema-esquerda Carta Capital esbanjou respeito e amor pelas
mulheres. É aquele doce momento em que o sabichão de esquerda, que
pouco uso faz do encadeamento de ideias, deixa escapar a sua face
verdadeira: o ódio ao diferente. Sob o efeito de psicotrópicos ou
não, o fato é que o colunista jeca saiu atacando mulheres porque
estão no espectro político oposto ao seu.
A revista @cartacapital de hoje trouxe uma matéria nojenta, escrita por um homem, o editor-chefe, a qual dispara ataques nojentos a mulheres com destaque na política nacional. Vejam só: pic.twitter.com/GlQ6VKfxK7— Damares Alves (@DamaresAlves) November 20, 2019
Sob o covarde silêncio das
feministas, o colunista da revista de extrema-esquerda xinga mulheres
por pensarem diferente dele. Mansplaining que chama?
Pelo que se lê, a imaginação
do sujeito foi construída com muito passa fora de garotas enquanto,
imaginando-se muito sedutor, descabelava a birobinha modesta com
revistinhas do Carlos Zéfiro e encartes de lingeries. Sujeitos
normais costumam passar por isso numa boa, mas tipinhos esquisitos,
como parece ser o caso do colunista, podem pegar uma forte repulsa ao
sexo oposto. O rancor contra as mulheres passa a dominar sua
estrutura emocional. Um rancor compartilhado com abelhas operárias e
escorpiões.
O pobre colunista, sem uma
personalidade robusca, aderiu à visão desumana da esquerda para
compensar suas frustrações e se vingar, talvez. Com isso, despreza
a dor e o sofrimento de uma menina que, abusada sexualmente e
pensando em se matar, disse que viu Jesus num pé de goiabeira. Ele
disfarça dizendo que Damares deveria entregar-se ao “guapo
mancebo” (nunca menospreze a breguice de um caipira que deseja
requintar seu vocabulário), mas, no fundo, ele ficaria satisfeito se
a atual ministra tivesse se matado mesmo.
A desumanidade dos ungidos
esquerdistas é tanta que, no caso contado pela ministra, ninguém se
importou com a tragédia do abuso e sim com o fato imperdoável de
ter visto Jesus numa goiabeira no quintal de sua casa.
Até o momento, nenhuma
feminista repudiou o ataque covarde do colunista da Carta Capital. E
nem veremos nenhuma manifestação ou uma simples reprimenda. Ainda é
cedo pra afirmar, mas parece que Damares e as outras mulheres citadas
não são dignas da fraternidade de entidades e pessoas que dizem
defender a “condição da mulher” na sociedade.
Quanto ao colunista, deve ser
terrível, já no ocaso da vida, perceber que seus esforços
literários, suas grandes virtudes técnicas serviram apenas como o
caldinho do miojo de livros que já são um sucesso para traças em
sebos e antiquários. Quis ser um machado de Assis, acabou Nirlando o
Beirão.
Feminismo da Carta Capital zomba
de abusos sexuais cometidos contra mulheres quando elas não são de
esquerda, conclui-se.
Fonte: Senso In Comum
Leia também: TRUMP VAI CLASSIFICAR CARTÉIS DO MÉXICO COM GRUPO TERRORISTAS
Fonte: Senso In Comum
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1 Comentários
Esse sujeito merece um processo afinal ofender uma ministra de estado é crime, além de desprezar e banalizar a violência contra mulheres, eu mim voluntariava para dar uma surra nele. De graça
ResponderExcluirObrigado pela sugestão.