Banner Acima Menu INTERNAS

ALLAN DOS SANTOS: SE AS FORÇAS ARMADAS NÃO AGIREM SOBRE CASO DAS MALETAS, O BRASIL ACABOU

Por Bruna de Pieri
Com 8 meses de atraso, a Veja divulgou neste domingo (25) que o serviço de inteligência do Governo Federal alertou o Palácio do Planalto sobre a identificação de sinais de maletas de grampo na Esplanada dos Ministérios.
O caso foi revelado por Allan dos Santos, do Terça Livre, no ano passado. À época, o jornalista foi ridicularizado e chamado até mesmo de “lunático” quando expôs a existência de um conluio para cassar o presidente Jair Bolsonaro através de um sistema de espionagem.
De acordo com uma fonte militar ouvida pela Veja,  além da Esplanada, “o sinal dos aparelhos foi localizado nas proximidades da área militar onde ficam os comandos das Forças Armadas”.
A Veja também revelou, assim como Allan dos Santos, que o Supremo Tribunal Federal (STF) sabia da existência das maletas. O portal da revista diz que “a segurança do tribunal chegou a orientar integrantes da Corte a evitar ligações convencionais — mais expostas ao aparelho de grampo”. A espionagem, no entanto, não teria sido informada à Presidência da República.
“Se eles sabiam [das maletas], eles comunicaram o governo? Se eles não comunicaram, não é prevaricação?”, questionou o jornalista Allan dos Santos neste domingo (25) em um Boletim da Noite especial. “Se depois disso as Forças Armadas não agirem, acabou. Não tem mais país. O Brasil é uma Venezuela. Não tem o que falar”, alertou o jornalista.
Allan dos Santos também falou sobre ter sido ridicularizado até mesmo por pessoas da direita após expor o caso. “Quantos da direita falaram que era clickbait porque o Allan dos Santos queria conseguir assinaturas para fazer o Terça Livre crescer? Falaram que era só interesse financeiro, como se eu não estivesse nenhum pouco preocupado com meu país”, comentou.
Participe do nosso canal no Telegram e receba todas as notícias em primeira mão. CLIQUE AQUI

Postar um comentário

0 Comentários