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China pede para a população estocar alimento

Por Fábio Gonçalves
Medida teria como causa um aumento tímido no número de infectados pelo coronavírus
O governo chinês está pedindo que seus cidadãos saíam aos mercados e estoquem em casa itens básicos de alimentação e sobrevivência, como arroz e lanternas.
Segundo se supõe, o anúncio, feito pelas redes sociais, tem como objetivo guarnecer o povo para o caso de futuros lockdowns, evitando a catástrofe que foi o fechamento geral de Wuhan, no início do ano passado.
Acontece que nas últimas semanas, ainda que em escala tímida, vem crescendo o número de infectados pelo coronavírus, e Pequim tem parecido combater uma possível nova onda na política da tolerância zero.
Na prática, Xi Jinping e seus aliados estão permitindo um recrudescimento das medidas alegadamente protetivas e podem decretar quarentena radical, em qualquer localidade, a qualquer momento, como no caso de Lanzhou. 
A estocagem foi demandada em anúncio publicado no site do Ministério do Comércio, na noite desta segunda-feira (1º). No comunicado, o governo chama "as famílias a armazenarem uma certa quantidade de produtos de necessidade diária conforme necessário para atender a vida cotidiana e emergências". O informe não fala sobre iminentes riscos de desabastecimento decorrente de isolamento social.
As notícias locais dão conta de que, após o anúncio, muitas pessoas, sobretudo as idosas, correram desesperadas aos supermercados, temendo desaparecer das prateleira os víveres indispensáveis, como arroz e óleo.
Especula-se nas redes sociais chinesas que a demanda do governo seja motivada pela crescente tensão do país com Taiwan. Seriam, segundo essa teoria, preparativos de guerra.  
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