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Irmão de petista morto critica uso político de tragédia por jornais

Por Diógenes Freire
"O que não aceitamos é usar o meu irmão como pauta de política. Não aceitamos isso de forma alguma", disse Luis Arruda
Ao conversar com o presidente Jair Bolsonaro por vídeochamada, nesta terça-feira (12), Luis Arruda - irmão do petista assassinado no último fim de semana - criticou o uso político da tragédia. 
"O que não aceitamos é usar o meu irmão como pauta de política. Não aceitamos isso de forma alguma. A Gleisi [Hoffmann, presidente do PT] estava no velório. Ele era de esquerda e estão usando isso", reclamou.
A conversa foi intermediada pelo deputado Otoni de Paula e gravada pelos familiares da vítima.
Bolsonaro disse que “nada justifica o que aconteceu” e convidou os familiares de Arruda para uma visita a Brasília, onde poderiam conversar com a imprensa para “mostrar o que aconteceu”.
“Se bem que a imprensa dificilmente vai voltar atrás do que escreveu até agora. Porque grande parte da imprensa tem esse objetivo de desgastar o meu governo”, afirmou o presidente.
Grande parte da imprensa brasileira tem culpado o presidente Bolsonaro pelo assassinado do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, ocorrido em Foz do Iguaçu.
Arruda foi assassinado pelo policial penal, Jorge José da Rocha Guaranho, quando comemorava seu aniversário de 50 anos.
De acordo com a delegada que apura o caso, Guaranho e Arruda discutiram antes do tiroteio. O assassino chegou ao local da festa gritando e o aniversariante reagiu jogando o que seriam pedras no agressor.
Vítima já se reuniu com Bolsonaro amigavelmente
Usado por jornais e pela militância esquerdista como mais um símbolo da luta contra Bolsonaro, Marcelo de Arruda já esteve reunido com Bolsonaro, em 2017.
De acordo com a Folha de São Paulo, Arruda procurou o então deputado Jair Bolsonaro para tratar de questões sindicais da categoria dos guardas municipais.
Ao conversar com a Folha sobre o encontro da época, o então presidente da Associação dos Guardas Municipais de Foz do Iguaçu, Tony Cleverson Correa, disse que a conversa com Bolsonaro foi amistosa e que o deputado votou favoravelmente à categoria.
Na época, Marcelo Arruda era presidente do PT de Foz do Iguaçu.
Veja o vídeo:
Fonte: Brasil Sem Medo
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