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Na Unesco, Felipe Neto defende regulamentação das redes sociais

Youtuber afirma que as big techs precisam ser ‘responsáveis’ pelas publicações dos usuários
O influenciador digital e youtuber Felipe Neto defendeu a regulamentação das redes sociais durante a conferência Internet for Trust, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O evento, que ocorreu na quarta-feira 22, tem o objetivo de “combater a desinformação e garantir os direitos humanos”.
De acordo com Neto, o suposto problema das redes sociais é a maneira como as plataformas ganham dinheiro. O influenciador diz que as big techs vivem de roubar a atenção dos usuários para manter seus negócios. “Elas usam todas as armas possíveis para os manter presos àquilo”, afirmou.
O youtuber recebeu aplausos depois de argumentar que os gigantes de tecnologia, como a Meta e o YouTube, deveriam participar do processo de “melhora” do ambiente digital. “As plataformas precisam ser responsáveis”, salientou, ao acrescentar que as redes criaram um ambiente de desordem.
Na quinta-feira 23, a Unesco divulgou um vídeo em que Neto defende novas leis, direitos e deveres na internet. Conforme o influenciador, é necessário desenvolver uma espécie de constituição digital. “Precisamos ser responsáveis pelos crimes que cometemos e termos liberdade de expressão”, disse.
Em defesa da ‘democracia’
Mais de 4 mil participantes discutiram formas de regulamentar as redes sociais. Eles dizem que o objetivo é “proteger a democracia e os direitos humanos”, mas “sem afetar a liberdade de expressão”. Na conferência, o grupo discutiu um conjunto de princípios globais para a regulamentação das mídias.
O documento defende, entre outras coisas, a necessidade de transparência sobre a moderação de conteúdos em plataformas como o YouTube e o Facebook. Além disso, prevê a responsabilização das redes pela divulgação de mensagens que atentem contra os “direitos humanos” e a “democracia”.
De acordo com a Unesco, o documento vai contar com a colaboração de governos, especialistas, integrantes da sociedade civil e empresas. A expectativa é lançar ainda no primeiro semestre deste ano recomendações específicas sobre o controle das redes sociais.
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