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Maduro cria projeto de lei que criminaliza o conservadorismo e liberalismo

Na Venezuela, um projeto de lei, apresentado pelo regime de Nicolás Maduro, busca banir o liberalismo e o conservadorismo, rotulando-os como expressões do “fascismo”. Proposto na Assembleia Nacional, o “Projeto de lei contra o fascismo, o neofascismo e expressões similares” já avançou em primeira leitura, sinalizando a seriedade do governo em combatê-los. Diretamente ordenado por Maduro, o projeto criminaliza o “classismo, conservadorismo moral, neoliberalismo” e a promoção de fobias contra seres humanos como facetas do fascismo, prevendo penas de prisão e inabilitação política para quem violar seus termos.
Voltado para a repressão e o silenciamento da oposição, analistas interpretam a medida como um aumento do “medo e repressão”. Delcy Rodríguez, a voz do regime, defende a lei como um meio de garantir a “convivência pacífica” e contrapor-se a ações que considera fascistas, evocando tumultos passados como justificativa.
O cenário político se complica ainda mais com a proibição de candidaturas oposicionistas nas próximas eleições presidenciais, marcadas para julho de 2024. Este movimento é visto como uma tentativa do regime de Maduro de se perpetuar no poder, em meio a acusações de conspirações e violências políticas não comprovadas.
Dentro deste cenário conturbado, destaca-se a ênfase no controle das redes sociais, com Rodríguez prometendo sanções severas contra a disseminação de ideologias “neofascistas”.

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