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Lula reafirma a necessidade de “uma certa regulação” da internet

Em uma entrevista concedida a rádios no programa “Bom dia, presidente” da EBC nesta terça-feira (7 de maio de 2024), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou sua esperança de que, em algum momento, tanto o Congresso quanto a sociedade brasileira reconheçam a necessidade de uma certa regulação da internet. Ele enfatizou que essa regulação é fundamental para que a internet seja utilizada como uma ferramenta de melhoria civilizatória para a humanidade. Lula destacou a quantidade de conteúdos desinformativos relacionados às enchentes no Rio Grande do Sul e lamentou a presença de uma “indústria de fake news” que dissemina mentiras para a sociedade brasileira, afirmando que o país não merece ser vítima desse fenômeno.
Mais adiante na entrevista, Lula declarou ter o “sentimento de que o clima no Brasil melhorou muito” e “tende a melhorar mais”. Segundo ele, “as pessoas vão começar a deixar de lado” aqueles que são “raivosos” e “pregam o ódio”, na medida em que elas veem que o “governo está trabalhando” e que “as coisas estão melhorando na vida” delas. 
O presidente disse que “sempre existiu” uma certa polarização no país, mas que havia “um nível civilizatório de discussão”, em que não se “ofendia” os outros.
Segundo ele, o governo quer que cada cidade tenha uma biblioteca, pois é “preciso pensar em livros” e “não em armas”. O presidente disse: “Não é tarefa fácil, não. O bicho está solto. Tem muita gente ruim, falando mentira, pregando ódio, ofendendo”. 
E acrescentou: “É uma coisa que não ajuda. Por isso que eu trabalho, também, com a vontade de que, em algum momento, o Congresso Nacional, a sociedade brasileira, os internautas do mundo se deem conta de que é preciso uma certa regulação [da internet] para que a gente utilize a internet como uma melhoria civilizatória da humanidade e não como piora”.
Lula afirmou que a polarização atual se divide entre os que “agem de forma civilizatória” e respeitam “o direito dos outros” e os que “vivem de fake news” –os que, conforme o chefe do Executivo, é preciso “derrotar”.  

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