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Banco Central faz leilão de US$ 3 bilhões para conter oscilação do dólar

Mesmo após a intervenção da autoridade monetária, o dólar opera em alta nesta manhã
O Banco Central realizou um leilão 3 bilhões de dólares na manhã desta quinta-feira, 26, em mais uma tentativa de conter a volatililidade da moeda americana neste final de ano. O leilão foi feito no modelo à vista, quando a autoridade monetária vende dólares de suas reservas internacionais diretamente ao mercado, sem garantia de recompra. Mesmo após a intervenção do BC, o dólar opera em alta nesta manhã, cotado a R$ 6,164 (+0,16%) por volta das 10h. 
 O câmbio tem sofrido uma volatilidade típica de final de ano – nesta época, empresas internacionais com subsidiárias no Brasil costumam aumentar o envio de suas remessas de lucro para as sedes em outros países. Além disso, a redução da liquidez no mercado global aumenta a volatilidade das negociações.
A moeda também ganhou novo fôlego nos últimos dias após a tramitação do pacote fiscal no Congresso, uma vez que o mercado avalia que o texto final, apesar de aprovado, foi desidratado e não surtirá o mesmo efeito nas contas públicas. As incertezas sobre a economia dos Estados Unidos também têm pesado no câmbio. Donald Trump, que assume a presidência do país a partir de janeiro, promete adotar uma postura protecionista na economia, impondo maiores barreiras tarifárias a produtos estrangeiros. Políticas do tipo têm natureza inflacionária, já que encarecem os preços das importações. Por isso, o Federal Reserve (Fed), banco central americano, tem adotado uma postura mais cautelosa na condução de sua política monetária, antevendo menos cortes de juros. 
O Banco Central tem atuado com força para conter a instabilidade. Desde o último dia 12, a autoridade monetária injetou US$ 27,76 bilhões no mercado de câmbio, o maior valor já registrado em um mês.

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