A pressão política para que o Senado analise o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), cresce a cada semana. Segundo informações, a maioria dos senadores já teria assinado o documento, o que, em tese, deveria obrigar o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, a colocar o tema em pauta.
No entanto, a realidade é bem diferente. Alcolumbre não apenas ignora o pedido como já declarou publicamente que, mesmo que todos os senadores apoiassem a abertura do processo, ele não levaria adiante a votação.
Essa postura chamou ainda mais atenção após a revelação feita pelo vereador de Curitiba Guilherme Kilter, que apresentou supostos motivos que explicariam a resistência de Alcolumbre. Segundo o parlamentar, o presidente do Senado estaria politicamente vulnerável e “nas mãos” de ministros do STF, o que o impediria de agir de forma independente.
O caso reacende o debate sobre equilíbrio entre os poderes, transparência na condução de pautas sensíveis e a própria função do Senado como órgão de controle do Judiciário. Enquanto isso, a população acompanha, com desconfiança, um impasse que parece estar longe de ser resolvido.
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