A sexta-feira (5) foi marcada por uma movimentação importante nas negociações salariais das forças de segurança do Distrito Federal. Em assembleia, a Polícia Civil (PCDF) decidiu rejeitar a proposta do governo federal e apresentar uma contraproposta de reajuste, defendendo a paridade salarial com a Polícia Federal.
A decisão aumenta a pressão nas negociações, já que a Polícia Militar (PMDF) e o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) devem seguir o mesmo caminho, mantendo-se firmes na mesa de diálogo em busca de um aumento considerado real e proporcional às responsabilidades dos militares.
O governo federal, por meio do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), havia inicialmente oferecido um reajuste de 18%, rejeitado pelas categorias. Dias depois, elevou a proposta para 24,32%, a ser paga em duas parcelas:
- 12% em outubro de 2025;
- 12% em abril de 2026.
Apesar do avanço, policiais e bombeiros argumentam que irão avaliar a nova proposta de 24,32%, e de forma conjunta a Polícia Civil, irão informar a resposta via GDF.
Já o secretário de Segurança, Sandro Avelar, que tem aberto varias portas para as categorias da SSP-DF junto ao governo federal, afirmou:
“O governo do Distrito Federal fez o dever de casa, ajustou o orçamento das corporações e apresentou uma proposta tecnicamente viável e aceita por todos. Agora, cabe ao governo federal respeitar o pactuado, observando o equilíbrio salarial das posições equivalentes em cada corporação. Estou otimista, tenho certeza que o desfecho está próximo e será positivo para todos”.
As próximas semanas serão decisivas: caso não haja avanço nas negociações, cresce a possibilidade de novas mobilizações conjuntas das corporações.
Na pauta da reunião entrou a questão do Auxílio Moradia, uma vez que muitos militares se sentem prejudicados.
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