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ALERTA MUNDIAL: Irã rompe acordo nuclear e reacende temor de bomba atômica!

 
O regime do Irã anunciou neste sábado (18) que não está mais sujeito às restrições impostas ao seu programa nuclear, encerrando oficialmente o acordo internacional firmado em 2015 com as grandes potências. A decisão marca o fim de uma década de limites diplomáticos sobre as atividades nucleares iranianas e aumenta a tensão geopolítica global.
“Todas as disposições do acordo, incluindo as restrições previstas para o programa nuclear iraniano e os mecanismos relacionados, consideram-se encerradas”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores do Irã.
Embora Teerã tenha declarado que “permanece comprometido com a diplomacia”, o rompimento eleva o risco de uma escalada militar no Oriente Médio e preocupa as principais potências mundiais.

 O acordo que segurava a bomba
Em 2015, o Irã assinou, em Viena, um pacto com Alemanha, China, Estados Unidos, Reino Unido, França e Rússia, comprometendo-se a limitar seu programa nuclear exclusivamente a fins civis — em troca do levantamento de sanções internacionais.
A validade foi fixada para 18 de outubro de 2025, dez anos após sua ratificação pela resolução 2231 da ONU.
O equilíbrio começou a ruir em 2018, quando Donald Trump retirou os EUA do acordo, restabelecendo sanções econômicas contra Teerã. A partir daí, o Irã passou a romper gradualmente seus compromissos, ampliando o nível de enriquecimento de urânio e reduzindo a transparência sobre suas operações.

Irã chega perto da capacidade bélica
De acordo com o Organismo Internacional de Energia Atômica (OIEA), o Irã é atualmente o único país sem armas nucleares a enriquecer urânio a 60%, patamar perigosamente próximo dos 90% necessários para a fabricação de uma bomba atômica.
Após a ofensiva militar de Israel em junho, apoiada pelos EUA, que atingiu instalações estratégicas em Fordo, Natanz e Isfahã, o regime iraniano suspendeu toda a cooperação com inspetores da ONU.
O ataque interrompeu negociações diplomáticas e levou Reino Unido, França e Alemanha a ativar o mecanismo “snapback”, restabelecendo sanções internacionais contra Teerã no fim de setembro.

Alerta global e risco de escalada
A decisão iraniana representa um divisor de águas na segurança internacional. Com capacidade técnica avançada e liberdade para expandir suas operações, o Irã pode em pouco tempo atingir a capacidade plena para construir uma arma nuclear.
Analistas avaliam que a medida aumenta o risco de uma corrida armamentista no Oriente Médio, podendo pressionar países como Israel, Arábia Saudita e EUA a adotarem medidas preventivas.
A diplomacia internacional entra agora em uma nova fase — mais frágil e imprevisível —, onde qualquer movimento mal calculado pode ter consequências explosivas.

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