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Juíza exilada convoca governadores: ‘É hora de parar Moraes ou o STF acaba com o Estado-democrático’

Magistrada convoca governadores a enfrentar o ministro Alexandre de Moraes: “É dever apoiar Cláudio Castro contra ingerência judicial”
Ex-juíza em exílio acusa STF de “abolição do Estado democrático de direito” e chama chefes estaduais à ação
A ex-juíza Ludmila Lins Grilo, atualmente residente nos Estados Unidos após sua aposentadoria compulsória pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), fez uma provocação contundente nas redes sociais: 
“Todos os governadores têm o dever de apoiar Cláudio Castro contra a abusiva ingerência judicial de Alexandre de Moraes na política pública de segurança, de competência estadual.” 
Em uma publicação no X, ela declarou que, ao omitir-se frente à atuação da corte, os governadores estariam “normalizando a restrição do exercício dos poderes constitucionais praticada pelo STF, também conhecida como abolição do Estado democrático de direito.” 


Contexto e acusações
Ludmila Lins Grilo ganhou notoriedade por críticas públicas ao Judiciário, especialmente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao ministro Alexandre de Moraes, alegando “ativismo judicial” e intervenção indevida nas esferas estaduais. 
Após sofrer processo disciplinar no CNJ e aposentadoria compulsória pelo TJMG, ela passou a residir nos EUA e a se posicionar como crítica do sistema judicial brasileiro. 
Na sua convocação, ela une duas figuras políticas: o ministro Alexandre de Moraes, acusado de “ingerência” e de ações que atentariam contra a autonomia federativa; e o governador Cláudio Castro (RJ), que, segundo ela, estaria na linha de frente de uma política estadual de segurança pública alvo de interferências.

Ampliação da disputa federativa
A demanda feita pela magistrada abre um conflito simbólico entre esferas estaduais e federais:
A autonomia dos estados para definir políticas de segurança — tradicionalmente sob responsabilidade das Polícias Militares e Civis estaduais.
A crescente atuação jurisdicional do STF em temas de segurança, com decisões que ultrapassam os limites convencionais da jurisdição estritamente constitucional.
A pressão sobre governadores para se posicionarem claramente no tabuleiro político-judicial, sob risco de serem acusados de omissão ou conivência com o que alguns consideram “centralização excessiva”.
Se sua convocação ganhar eco entre os chefes estaduais, poderá haver uma nova frente de resistência política-institucional contra o STF ou suas práticas mais controversas.

Implicações práticas
A declaração de Ludmila pode estimular manifestos ou alianças de governadores em defesa da autonomia federativa, principalmente em estados com gestões de oposição ou críticas à atuação judicial.
Para o STF e Alexandre de Moraes, a repercussão pode significar pressão pública adicional e questionamentos sobre o equilíbrio entre atribuições da corte e poderes estaduais.
No campo institucional, a tensão realça a necessidade de revisão da interface entre tribunais superiores e políticas estaduais, sobretudo em temas sensíveis como segurança e ordem pública.

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