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Mais de 6 mil cidadãos no DF transformam segurança pública. Veja como os Consegs estão mudando o jogo

 
Entre janeiro e setembro de 2025, os Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) do Distrito Federal realizaram 195 reuniões, mobilizando mais de 6 000 cidadãos e originando cerca de 2.400 demandas encaminhadas aos órgãos competentes. 
Sob a coordenação da Subsecretaria dos Conselhos Comunitários de Segurança — criada neste ano —, os encontros mensais em 46 conselhos (36 urbanos e 10 rurais) abrangem toda a região, inclusive as áreas agrícolas e de fronteira. 
A vice-governadora Celina Leão destacou que “os Consegs são a expressão da democracia participativa na segurança pública… É onde a voz do cidadão encontra o poder público”. Já o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, comemorou o engajamento crescente: “A participação de mais de seis mil pessoas neste ano mostra o quanto a população tem se mobilizado nesse processo”. 

Principais resultados
  • Das demandas encaminhadas, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) registrou o índice mais alto de resolutividade: 74,5% das 322 solicitações obtiveram atendimento até setembro. 
  • Nas áreas rurais, ocorreram 41 reuniões, com cerca de 1.200 participantes e 584 demandas — focadas em patrulhamento rural, videomonitoramento e proteção da mulher. 
  • A presença dos conselhos rurais, como os criados em 2025 em Lago Oeste e São Sebastião, mostra a expansão da política de segurança para fora das zonas urbanas.
Significado e impacto
  • Essa estrutura participativa demonstra que a segurança pública no DF está cada vez mais “de baixo para cima”: as comunidades são ouvidas e suas demandas, processadas. Isso fortalece a confiança entre população e poder público, reduz distâncias e torna as políticas de segurança mais adaptadas à realidade local.
  • Para além dos efeitos imediatos, trata-se de um avanço institucional: os consejos passam a funcionar como canais reais de participação cidadã, não apenas como instâncias simbólicas.
Desafios futuros
  • Manter a frequência das reuniões e não deixar que os encontros se repitam sem avanços concretos.
  • Garantir que as demandas sejam respondidas com rapidez e qualidade, para evitar desgaste da confiança cidadã.
  • Expandir ainda mais para áreas vulneráveis e remotas, onde histórico de ausência institucional é mais forte.
  • Promover visibilidade das ações para que mais pessoas se envolvam e percebam a eficácia dos Consegs.
Em resumo: os Consegs do DF avançam como ferramenta de participação social e segurança comunitária. Com seis mil pessoas mobilizadas em pouco mais de oito meses, o sistema mostra vitalidade e potencial para se consolidar como modelo de engajamento cidadã na segurança pública.

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