Máfia do Extintor pode estar de volta? Nova lei ameaça bolso dos motoristas!

 

A obrigatoriedade do extintor de incêndio em veículos de passeio voltou ao centro das discussões no país. O Projeto de Lei Complementar (PLC) 159/2017, que estava parado, foi retomado em 2025 e propõe alterar novamente o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), exigindo que todos os motoristas portem o extintor do tipo ABC nos automóveis.

O que diz o projeto?

Caso aprovado pelo Congresso e sancionado, o extintor volta a ser item obrigatório nos carros de passeio. Quem não portar o equipamento poderá ser multado, receber pontos na carteira e ter o veículo retido até regularização.

Por que querem a volta do extintor?

Pode conter pequenos incêndios antes da chegada dos bombeiros;

Serve como medida emergencial em acidentes com curto-circuitos ou superaquecimento;

Garante autonomia ao motorista em situações de risco.

E por que há resistência?

Desde 2015, quando o Contran derrubou a obrigatoriedade, os extintores deixaram de ser exigidos por conta da baixa taxa de uso efetivo e do avanço tecnológico nos veículos modernos, como:

Sistemas elétricos mais seguros;

Componentes resistentes a altas temperaturas;

Redução significativa de incêndios veiculares.

Especialistas também afirmam que, muitas vezes, motoristas não sabem manusear o extintor corretamente, o que pode gerar mais riscos do que soluções.

E no restante do mundo?

A exigência varia bastante:

• Argentina, Portugal e Grécia obrigam o uso.
•  Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Alemanha não exigem extintores em carros de passeio.

Esses países apostam na prevenção tecnológica ao invés de obrigatoriedade de equipamentos manuais.

Uma medida de segurança ou mais um custo ao motorista?

Embora o custo do extintor varie entre R$ 60 e R$ 120, muitos motoristas questionam se isso trará resultados reais ou apenas aumentará a burocracia.

Enquanto isso, o Congresso segue analisando o texto, e o tema divide especialistas em trânsito, bombeiros e a população.