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Moraes vai ao Rio pressionar, mas sai calado após resposta de Cláudio Castro!


 O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), recebeu nesta segunda-feira (3) o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para uma reunião sobre a megaoperação policial realizada nos Complexos do Alemão e da Penha — ação que deixou mais de 120 mortos e repercutiu nacional e internacionalmente.
O encontro aconteceu no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) do Rio de Janeiro. Participaram também o secretário de Segurança Pública, Victor Santos; o comandante da Polícia Militar, Marcelo de Menezes; o chefe da Polícia Civil, Felipe Curi; o diretor do Instituto Médico Legal (IML), André Luís Medeiro; o procurador-geral do Estado, Renan Miguel Saad; e representantes do Ministério Público.
Alexandre de Moraes chegou acompanhado de seu assessor Wellington Macedo. A expectativa era de questionamentos firmes, especialmente sobre o alto número de mortes, uso de câmeras corporais, protocolos de força e cumprimento das diretrizes da ADPF das Favelas — decisão do STF que limita operações policiais em comunidades.
No entanto, segundo relatos de bastidores, o governador Cláudio Castro apresentou relatórios detalhados, imagens aéreas, dados de inteligência e justificativas técnicas. A documentação mostrava planejamento, cumprimento de ordens judiciais, presença de ambulâncias, acionamento do IML e registros de armas e drogas apreendidas.
Com base no que foi apresentado, não houve contestação imediata por parte do ministro. Moraes ouviu, fez anotações e deixou o local sem críticas públicas — o que aliados de Castro interpretaram como um sinal de que o governo fluminense conseguiu se respaldar juridicamente.
O encontro terminou em tom institucional, sem confrontos diretos. Apesar disso, o STF ainda aguardará relatórios oficiais para decidir se abre investigação ou mantém o caso encerrado apenas no âmbito do controle judicial de rotina.

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