A crise de segurança no Rio de Janeiro ultrapassou as fronteiras do Brasil. Após a megaoperação no Complexo do Alemão, que deixou quatro policiais mortos e mais de cem criminosos neutralizados, o governo dos Estados Unidos enviou uma carta oficial ao secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, oferecendo apoio no combate ao tráfico de drogas.
O documento, assinado por James Sparks, representante da Drug Enforcement Administration (DEA), expressa condolências pelas mortes dos agentes e declara que os EUA estão “à disposição para qualquer apoio necessário” no enfrentamento ao crime organizado.
Trump reage e apoia Cláudio Castro
Com a repercussão da carta, o ex-presidente dos EUA Donald Trump comentou publicamente o gesto. Segundo fontes próximas, Trump teria elogiado a postura do governador Cláudio Castro e defendido cooperação entre os dois países no combate a facções como o Comando Vermelho.
Trump, que tem feito declarações sobre o avanço do narcotráfico na América Latina, classificou a atuação das forças de segurança no Rio como “corajosa e necessária”, criticando indiretamente governos que, segundo ele, “hesitam em enfrentar o crime por medo de desgaste político”.
Trecho da carta da DEA ao governo do Rio
“É com profundo pesar que expressamos nossas sinceras condolências pela trágica perda dos quatro policiais […] Reiteramos nosso respeito e nos colocamos à disposição para qualquer apoio necessário.”
A manifestação oficial dos EUA ocorre em meio à articulação de Cláudio Castro para que o Comando Vermelho seja classificado como organização terrorista internacional, o que permitiria bloqueio de bens, cooperação militar e extradição de líderes escondidos em outros países.
Contexto político e impacto internacional
- A ação das forças de segurança do Rio reacendeu o debate sobre operações policiais em áreas dominadas por facções.
- A esquerda no Congresso criticou a letalidade da operação.
- Governadores de direita, por outro lado, defendem Castro e cobram apoio do governo federal.
- Com a entrada dos EUA no debate, o tema ganha peso diplomático e pode influenciar a política de segurança do Brasil nos próximos meses.
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