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Conselheiro de Trump entra no jogo e dá aval à candidatura de Flávio Bolsonaro

O tabuleiro político brasileiro ganhou um ingrediente explosivo nesta semana: Jason Miller, um dos mais próximos conselheiros do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reagiu publicamente à pré-candidatura de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e sinalizou apoio ao movimento que reposiciona a família Bolsonaro na disputa pelo Planalto em 2026.
Miller curtiu e compartilhou, em seu perfil no X (antigo Twitter), uma matéria internacional que destacava a entrada oficial do senador na corrida presidencial. A interação, apesar de discreta, teve enorme repercussão, pois reforça o alinhamento do trumpismo ao bolsonarismo em um momento de reconfiguração geopolítica e eleitoral.

A bênção de Trump — ainda que indireta
Jason Miller não é um assessor qualquer. Ele é estrategista oficial da campanha de Donald Trump e um dos articuladores globais da narrativa conservadora que se espalhou pelos EUA, Europa e América Latina.
Ao sinalizar apoio a Flávio, Miller não só reconhece o senador como herdeiro político direto de Jair Bolsonaro, como legitima sua candidatura no ecossistema conservador internacional.
O movimento ocorre poucas horas após o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro ter ungido o filho como o nome oficial do PL para 2026. Bolsonaro afirmou que Flávio é o único capaz de “dar continuidade ao projeto nacional” interrompido após sua saída do poder.

Mercado reage mal e bolsa despenca
A escolha, entretanto, pegou analistas e investidores de surpresa.
O Ibovespa despencou 4,31%, registrando o pior desempenho em quase cinco anos. A reação indica frustração do mercado financeiro, que apostava numa candidatura do governador Tarcísio de Freitas — considerado mais moderado e previsível.
Flávio, por sua vez, tenta assumir a liderança sobre o campo da direita e promete “enfrentar a destruição econômica promovida pelo governo Lula”.
Miller e Bolsonaro: uma parceria antiga
Esta não é a primeira vez que Jason Miller se envolve diretamente no ambiente político brasileiro.
Nos últimos meses, ele:
  • classificou a condenação de Jair Bolsonaro como “politicamente orquestrada”;
  • afirmou que Lula e o STF praticam “lawfare” contra adversários;
  • compartilhou campanhas pedindo a libertação de Bolsonaro;
  • criticou a atuação de ministros do Supremo, especialmente Alexandre de Moraes.
A manifestação de agora, no entanto, é mais simbólica: é um gesto de aval internacional à nova geração do clã Bolsonaro.

O impacto para 2026
Com o apoio de Trump — ainda que indireto — Flávio Bolsonaro abre sua pré-campanha em um nível de visibilidade que nenhum outro candidato da direita possui hoje.

A dúvida agora é:
O eleitorado conservador vai abraçar Flávio como sucessor natural de Bolsonaro?
A resposta pode definir não apenas a eleição de 2026, mas o futuro da reconstrução da direita no Brasil.

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