Essa é
a primeira baixa de um militar do governo. Ele era Secretário Geral
da Presidência da República
A saída
do ministro foi discutida na tarde desta quinta-feira (13/06/2019)
com o Presidente. Segundo informações de fontes palacianas, ele não
pediu para sair, foi decisão partiu do presidente. A informação
foi transmitida pelo general a seus assessores mais próximos. O
motivo está ligado ao maior controle que o general vinha exercendo
sobre áreas vitais do Governo e que eram criticadas em outras
administrações, como os contratos da Secretaria de Comunicação
(Secom) e a gestão da EBC.
A
principal razão, para além dos conflitos que ele teve com o guru
bolsonarista, o escritor Olavo de Carvalho, e com os filhos do
presidente, teve a ver com os problemas de relacionamento que ele
vinha tendo com o novo secretário da Secom, Fernando Machado Diniz, que
não quis se subordinar às diretrizes e normas estabelecidas pelo
general para ter maior controle sobre as atividades e ações.
Na
tarde desta quinta, porém, em audiência na Câmara dos deputados,
ele foibastante
elogiado pelos parlamentares.
O relacionamento com o Congresso era parte das suas atribuições.
Desde
sua entrada no atual governo, o secretário se envolveu em uma série
de crises com outros rostos que influenciam o Planalto. Entre eles, o
guru presidencial, Olavo
de Carvalho,
e o deputado Marco Feliciano (PSC-SP).
Além do filho do chefe do Executivo e vereador do Rio de Janeiro,
Carlos Bolsonaro (PSL).
O
guru bolsonarista chegou a convocar uma hashtag pelo Twitter pedindo
a exoneração do ex-ministro Santos Cruz, que ficou entre as mais
compartilhadas da rede. No mesmo dia, o general disse que Olavo é um
“desocupado
esquizofrênico”.
Na ocasião, o presidente Bolsonaro assumiu um lado na briga e
defendeu Olavo.
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