Em meio às movimentações para as eleições presidenciais de 2026, uma declaração de impacto agitou as redes e o núcleo político da direita: Michelle Bolsonaro manifestou apoio total a Eduardo Bolsonaro, após o filho do ex-presidente afirmar que poderia disputar a Presidência se essa fosse uma "missão" confiada por Jair Bolsonaro.
A ex-primeira-dama foi categórica em sua conta no Instagram:
"E terá o apoio de toda a minha família!"A frase foi acompanhada pela hashtag #MakeBrazilGreatAgain, que tem sido usada por apoiadores do bolsonarismo em alusão ao lema de Donald Trump.
A declaração de Michelle veio na esteira de uma entrevista dada por Eduardo Bolsonaro à revista Veja, na qual ele não descartou se candidatar ao Planalto caso receba o aval do pai. Eduardo destacou que já aparece em pesquisas de intenção de voto e que ficou satisfeito com a lembrança de seu nome. Ainda assim, reforçou que, em sua visão, o ideal seria a candidatura do próprio Jair Bolsonaro — hoje inelegível.
A manifestação de Michelle Bolsonaro tem repercussão estratégica: além de reforçar a imagem de unidade no clã Bolsonaro, também funciona como um gesto simbólico contra as especulações de racha familiar ou disputas internas no campo conservador.
O nome de Eduardo Bolsonaro se soma ao de outros cotados no campo da direita, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e da própria Michelle, que é vista como uma figura forte entre o eleitorado evangélico e conservador. No entanto, com o apoio explícito da ex-primeira-dama, Eduardo ganha fôlego e respaldo interno, consolidando-se como possível herdeiro político direto do pai.
Nos bastidores, a leitura é clara: o grupo bolsonarista pretende chegar coeso à corrida presidencial, fortalecendo sua base e evitando divisões que possam enfraquecer a disputa contra adversários da esquerda.
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