Pasta
diz que nota de Ancelmo Gois foi "maldosa" ao atribuir a
responsabilidade da exclusão de vídeos do Ines a Ricardo Rodríguez
O
Ministério
da Educação divulgou uma nota na noite desta quarta-feira (30)
dizendo que o colunista do jornal 'O Globo', Ancelmo Gois, fez uma
acusação "falsa" ao dizer que o Instituto Nacional de
Educação de Surdos (Ines) tirou do ar vídeos que contavam a
história de personalidades como Karl Marx, Friedrich Engels e
Marilena Chauí. A pasta não desmente a exclusão dos vídeos, mas
diz que o jornalista fez uma afirmação "maldosa" ao
atribuir a responsabilidade da medida ao Ministro da Educação,
Ricardo Rodríguez.
De
acordo com o comunicado do ministério, uma "apuração
preliminar já identificou que os vídeos foram retirados em abril e
novembro de 2018". A nota diz ainda que os vídeos foram
excluídos "sem autorização" e que a diretoria do INES já
inseriu novamente as gravações no site.
Em
seguida, o texto do MEC ataca o colunista, dizendo que o
profissional ludibriou leitores do jornal 'O Globo'. O comunicado
afirma que é "treinado em marxismo e leninismo" também
afirma que a principal organização de serviços secretos da União
Soviética, a KGB, "protegeu e forneceu identidade falsa para o
jornalista".
Nesta
quinta-feira (31), a coluna de Ancelmo Gois mostrou seu método para
a apuração de dados no caso dos vídeos do Ines - mas não fez
qualquer comentário sobre as características atribuídas pelo MEC
ao jornalista. O texto garante que os vídeos ainda estavam no ar no
mínimo até 2 de janeiro de 2019.
"O
que
a coluna fez foi consultar o cache do Google. É um tipo de
"histórico" onde é possível ver versões anteriores de
uma página. Veja abaixo por exemplo que, em 2 de janeiro, ainda
estava no ar o vídeo sobre Marx e, em 1 de janeiro, ainda constava o
de Nietzche", diz texto
da coluna de Ancelmo Gois.
Por Notícias ao Minuto
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