Serão transformados em Colégios
Militares os Centros Educacionais 03, de Sobradinho; 308, do Recanto
das Emas; 01, da Estrutural; e 07, de Ceilândia.
Quatro escolas da rede pública
de ensino do Distrito Federal serão transformadas em colégios da
Polícia Militar já a partir do início do ano letivo. Nesta
quinta-feira foi assinada Portaria Conjunta entre os secretários de
Educação, Rafael Parente, e da Segurança, Anderson Torres, e a
comandante da PM, coronel Sheyla Sampaio, para a criação do projeto
piloto da Escola de Gestão Compartilhada. O acordo foi corroborado
pelo governador Ibaneis Rocha em solenidade no gabinete do Palácio
do Buriti.
O projeto visa, por meio de
ações conjuntas, proporcionar uma educação de qualidade, com a
construção de estratégias voltadas ao policiamento comunitário,
como forma de enfrentar a violência no ambiente escolar. O acordo
prevê que a Polícia Militar participe da gestão administrativa e
disciplinar das escolas escolhidas, atendendo a critérios de
vulnerabilidades sociais, índices de criminalidade, de
desenvolvimento humano e educação básica. A gestão pedagógica
dos Colégios Militares vai seguir as diretrizes da Secretaria de
Educação.
Serão transformados em Colégios
Militares os seguintes Centros Educacionais: 03, de Sobradinho, 308,
do Recanto das Emas, 01, da Estrutural, e 07, da Ceilândia. O
governador Ibaneis Rocha afirmou que o programa será continuamente
ampliado: até julho de 2019 serão 20 escolas da PM, número que vai
dobrar até o final do ano. Ele prevê que até o final do mandato o
DF terá 200 escolas militares.
“É um programa de grande
importância e que vai virar a página da educação no Distrito
Federal”, afirmou o governador. “Espero que depois de algum tempo
as escolas voltem a ser administradas inteiramente pela sociedade
civil, mas só depois que for retomado o ambiente de respeito com
professores, servidores e colegas”, disse Ibaneis.
Para o governador, a desordem
verificada nas escolas não é culpa dos professores, mas o resultado
de uma modificação na vida da sociedade nos últimos 40 anos,
quando toda a família passou a ter que trabalhar para melhorar a
renda e foi delegada à escola a função de educar e não apenas de
ensinar. “A escola não estava preparada para isso e todos conhecem
os problemas de disciplina que acontecem cotidianamente”, afirmou o
governador.
Ibaneis Rocha entende que haverá
reações. “Toda mudança traz um grau de insatisfação, mas este
é o caminho correto e vamos mostrar resultados”, disse. Segundo a
Portaria Conjunta que celebrou o acordo entre as secretarias da
Educação e da Segurança, um dos objetivos dos Colégio Militares é
facilitar a construção de valores cívicos e patrióticos entre os
estudantes, além de melhorar os Indicadores de Desenvolvimento da
Educação Básica (Ideb) nas instituições de ensino que
participarem do projeto.
1 Comentários
Modelos pelas metades. Militar ou é 8 ou é 80. Com militar pau e pau e pedra é pedra. Nesse modelo pelas metades onde parece que nem uniforme os alunos vão usar. Onde o Diretor da escola é civil. Sei nao se isso vai dar certo. Ou faz bem feito do jeito que tem que ser feito ou vai gerar descrédito injustamente para a PM.
ResponderExcluirObrigado pela sugestão.