Segundo
textículo do jornal "de qualidade", citar o poema
famosíssimo de Dylan Thomas "pega mal" já que o atirador
da Nova Zelândia também o cita num manifesto que ninguém leu.
Por
Flávio Mogenstern
A
grande e velha mídia teve seus últimos estertores de dignidade e
utilidade nas denúncias do mensalão e petrolão: hoje, ela é
apenas e tão somente assassinato de reputação. Filipe Martins,
assessor especial para assuntos internacionais de presidência da
república e ex-colunista deste Senso Incomum foi alvo da
máquina de moer reputações por citar o nome do poema Do not
go gentle into that good night, do poeta galês Dylan Thomas.
Tudo porque o atirador da Nova Zelândia também o cita.
O
texto de Ricardo Della Coletta na Folha até “lembra” que o poema
já foi traduzido no Brasil por ninguém menos do que Augusto de
Campos. A seguir, fica descrevendo em detalhes o supremacismo branco
do atirador Brenton Tarrant da Nova Zelândia, quanta gente matou,
como defendia o supremacismo racial etc etc, tudo por que ele também
cita o poema famosíssimo em
um manifesto que ninguém leu.
O poema também foi musicado por
Igor Stravinsky. Foi inspiração de 3 pinturas de Ceri Richards. Foi
transformado em música por Elliot del Borgo, John Cale G-Eazy e
pelas bandas Chumbawamba, Parsonsfield, Anaal Nathrakh e Brave Saint
Saturn.
Foi
citado nos filmes Independence Day (no discurso do presidente,
interpretado por Bill Pulmann, adaptando para “We will not go
quietly into the night”, justamente falando que não podem mais ser
divididos por suas diferenças), Mentes Perigosas (usado por LouAnne
Johnson, interpretada por Michele Pfeiffer, para ensinar seus alunos
a identificar o que aprenderam nas aulas – algo que falta aos
jornalistas da Folha) e repetidamente no filme Interstellar,
pelos personagens de Michael Caine, Matthew McConaughey e Anne
Hathaway – só gente ruim.
O
poema também aparece em um episódio do anime Digimon. Em dois
episódios de Doctor Who, sendo que em um deles o poema é
apresentado a William Shakespeare, e ele diz “I
might use that” (cuidado,
Shakespeare: a Folha vai te chamar de supremacista branco, brother).
Pelo canal irlandês RTÉ Sport para promover a Copa do Mundo.
Mas, claro, todo mundo
supracitado é supremacista branco e spree killer. Afinal, a
Folha afiança que “pegou mal no Itamaraty” Filipe Martins citar
o poema (!), segundo fontes anônimas. Ou mesmo alucinógenas.
Ou
então, também é possível simplesmente afirmar que um coitado
como Ricardo Della Coletta, como bem condiz ao nível de
jornalismo Folha, não sabe porcaria
nenhuma sobre
alta cultura, algo que está infinitamente acima de suas toscas
habilidades intelectuais, e apenas acionou a única função de um
jornal como a Folha hoje: praticar assassinato de reputação
apelando para a ignorância própria e a do leitor, sem entender que
os nazistas citavam de Wagner e Nietzsche até Goethe (que teve entre
seus descendentes grandes oficiais nazistas) e os Vedda sem que se
tire o brilho de cada um deles.
A Folha prova que ignorância e
burrice não são antônimos de maledicência e método de
assassinato de reputação. Inteligência e cultura são
virtudes exclusivas da mídia independente. De nada.
Fonte: Senso Incomum
Leia também:APÓS ATAQUE DA FOLHA DE S. PAULO ELISA ROBSON DESMENTE FAKE NEWS
Fonte: Senso Incomum
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