O general assegurou que a Polícia Militar ainda vai receber
pistolas, que foram compradas por meio de contratos.
Por Davi Albuquerque
A Polícia Militar do Rio de Janeiro recebeu hoje (9) mil fuzis
modelo Parafal, calibre 7,62 mm, por meio de doação do Exército.
De acordo com o Comando Militar do Leste (CML), os fuzis foram
confeccionados pela Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel)
e têm três opções de funcionamento, o semiautomático, o
automático e o de repetição.
Cada um pesa cerca de 4,5 Kg e o seu carregador tem capacidade para
20 munições.
A coronha rebatível, “facilita o transporte em viaturas e o
manuseio em espaços confinados, reduzindo o risco de disparos
acidentais”.
A entrega faz parte da programação de liberação de materiais,
acertada no período da intervenção federal na Segurança Pública
do Rio de Janeiro, que ocorreu entre fevereiro e dezembro do ano
passado.
A cerimônia de entrega do armamento foi no Quartel do 1° Batalhão
de Guardas, em São Cristóvão, zona norte do Rio.
“Nós optamos por fazer essa entrega do armamento aqui no
quartel por ser um lugar seguro, uma entrega simbólica do armamento
aqui neste local”, disse o secretário da Intervenção,
general Sérgio José Pereira.
Segundo o general, diante da urgência das polícias civil e militar
em terem o armamento, ficou definido que a aquisição das armas
seria ou por meio de licitação para a compra dos equipamentos ou
com a doação do Exército.
“Foi a doação por parte do Exército pelo imediatismo e a
necessidade urgente”, disse.
O general Sérgio José Pereira disse que antes de serem entregues as
armas passaram por manutenção do Exército.
“Esses fuzis são do Exército, foram doados, mas antes foram
feitas a manutenção, potencializados e estão sendo entregues agora
para a Polícia Militar. Estão prontos para uso”, assegurou.
Distribuição
A Secretaria de Estado da Polícia Militar do Rio de Janeiro informou
à Agência Brasil que os armamentos serão distribuídos dentro das
necessidades e empregados no policiamento ostensivo das ruas de todo
o estado, uma vez que o comando “realiza análises frequentes
sobre as necessidades estruturais e logísticas das unidades da
corporação”.
“Vamos receber, posteriormente, porque depende de contratos. As
quantidades eram muito grandes e nossos prazos muito pequenos. O
material não é material de prateleira, então, depende de
especificação”, explicou.
O secretário informou ainda que todos os pedidos e entregas foram
coordenadas durante o período da intervenção.
“As polícias e secretarias intervencionadas levantaram as suas
demandas, que foram analisadas, e adquiridas pela Secretaria de
Administração. Os contratos correram processo de licitação
normal, foram assinados e as entregas vão ocorrer durante o
transcorrer do ano, com exceção dos helicópteros, que serão
somente em 2021”, disse.
Fonte: Conexão Política
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