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COM DIREITO A VÁRIAS “FAKE NEWS”, DEPUTADOS TENTAM CRIMINALIZAR A OPINIÃO


Por Carlos Eduardo de Freitas Rocha
O Brasil ainda não completou seu processo civilizatório. Somos uma nação jovem e, todos sabemos, jovem só faz caca. A estrutura da sociedade obedece à posição ocupada pelo indivíduo. Basta alguém ganhar algum poder e sua personalidade incompleta logo aparece.
Nulidades dotadas de poder passam a exercê-lo com fúria, exigindo daqueles a quem deveriam servir sua subserviência completa. O famoso “você sabe com quem está falando?” é usado por todo tipo de autoridadezinha inculta quando se sente numa posição menor. É a síndrome do pequeno poder.
Abundam páginas constrangedoras e vergonhosas na nossa história. Agora, em fins de 2019, temos talvez uma das mais cômicas e ridículas dessa surrada história de patetas poderosos constrangendo seu povo.
A CPMI das fake news é uma completa insanidade. Basta ver os tipos que se impõem com ar e aparência de grandes heróis da democracia, mas que, no fundo, tem a substância de pobres coitados. O namorado da Fátima, Rui Falcão, do PT, Randolfe Rodrigues, Davi Miranda (aquele que não sabe o lugar do sujeito numa frase.) e Alexandre Frota, ele mesmo.

Alexandre Frota, o ex-ator pornô que desembarcou no congresso com a maré que elegeu Bolsonaro, tão logo se viu confortável (putaria é com ele mesmo), fez que não era com ele e debandou para o lado podre do poder, daqueles que sempre estiveram ali e tanto fizeram pela mediocridade do país, ainda exibiu um tuíte fake para acusar (memes foram feitos a exaustão).

A tentativa é clara: criminalizar a opinião, a piada, o meme. As redes sociais democratizaram, de fato, a opinião. Empresas de comunicação que nunca se preocuparam em comunicar, mas sim em fazer conluios com poderosos e protegê-los sob uma cenográfica imparcialidade, foram desmascaradas. E alguma delas foi chamada a depor? A Globo terá que explicar a cretina matéria exibida em que tenta ligar Bolsonaro ao assassinato de Marielle?
Deslocadas da sua posição privilegiada de guardiãs da notícia, as organizações de mídia, sempre muito próximas da podridão do poder, estão num momento de crise. Seu antigos leitores e espectadores se dividiram pelas redes sociais absorvendo o conteúdo produzido por diversos canais menores que, sem essas relações escusas, tratam a notícia e a opinião com muito mais cuidado.
E os poderosos, vendo seus canais de divulgação sem credibilidade, estão desesperados. Querem de qualquer jeito achar uma forma de calar as vozes dissidentes. O Marco Civil da Internet foi uma delas. A CPMI das fake news é o segundo experimento.
Enquanto ela for comandada pelos trapalhões involuntários que estão lá, há poucas chances de vingar. Mas o poder é sujo e cheio de recursos. É preciso estar atento.
Fonte: Senso Incomum
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