Escritura pública foi
assinada nesta quinta (6). Entidades receberão pró-labore do
governador durante 12 meses
Durante um ano, o governador do
Distrito Federal, Ibaneis
Rocha, doará
todo o seu salário como chefe do Executivo a duas entidades de
Planaltina: o Centro de Reintegração Deus Proverá (CRDP) e a
Comunidade de Renovação, Esperança e Vida Nova (Crevin). Juntas,
as entidades beneficentes e sem fins lucrativos receberão o
equivalente a R$ 18.501,00 mensais. O anúncio da doação ocorreu
nesta quinta-feira (6), durante solenidade no Salão Nobre do Palácio
do Buriti.
“Durante a campanha, me
comprometi a doar minha remuneração para instituições de
caridade”, discursou. “No ano passado, eu doei para a Casa do
Ceará e, agora, optei por fazer a doação para essas duas
entidades, que muito têm feito na área social”, completou o chefe
do Executivo.
Durante solenidade, Ibaneis
falou mais sobre o trabalho das duas entidades. A CRDP, que cuida da
recuperação de mais de 100 homens com problemas de drogadição, e
a Crevin, que acolhe 36 idosos abandonados por suas famílias. “É
um trabalho muito bonito que tive a oportunidade de conhecer de perto
durante a campanha. Acredito muito em trabalho de filantropia com
resultados”, explicou.
As entidades beneficiárias
foram indicadas pelo deputado distrital Cláudio Abrantes. “São
instituições conhecidas e reconhecidas pela população de
Planaltina. Fazem um trabalho social excepcional”, disse o líder
do governo na Câmara Legislativa.
Terceira idade
O governador anunciou que estuda
um programa destinado exclusivamente ao cuidado do idoso. “Assim
como fizemos o cartão-creche, em que entregamos ontem 5 mil
unidades, até o final do ano quero ver se viabilizamos o
cartão-idoso”, destacou.
Segundo ele, a proposta se
baseia numa espécie de bolsa para ajudar a cuidar de “uma
população que não pode ser esquecida pelo Estado”. “É algo
para dar dignidade a essas pessoas.”
Ainda segundo Ibaneis, a ideia
veio depois de uma viagem aos Estados Unidos. “Lá estão
construindo bairros inteiros para acolher essas pessoas, e o governo
paga uma espécie de aluguel social”, explicou.
O formato do programa ainda não
está definido. Mas, segundo o governador, a ideia é contemplar pelo
menos moradia e alimentação.
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