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"Minha filha não vai se vacinar, estou deixando bem claro", diz Bolsonaro

Por Diógenes Freire
Bolsonaro citou dados divulgados pela própria Pfizer e estudos recentes para justificar sua decisão de não expor a filha ao risco de desenvolver uma doença cardíaca 
Nesta segunda-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro disse que a sua filha de 11 anos não será vacinada com os “imunizantes” experimentais contra covid. Bolsonaro citou dados divulgados pela Pfizer e estudos recentes para justificar sua decisão de não expor a filha ao risco de desenvolver uma doença cardíaca mediante uma possível reação ao medicamento, ao mesmo tempo em que as vacinas não garantem total proteção contra o vírus chinês.
“O que posso falar é o que estão nas notas da própria Pfizer. Tenho conversado com o Queiroga nesse sentido. Dia 5, ele deve citar normas de como devem ser vacinadas as crianças. Eu espero que não haja interferência do Judiciário. Espero, porque a minha filha não vai se vacinar, estou deixando bem claro. Ela tem 11 anos de idade”, afirmou Bolsonaro. 
Os dados da Pfizer aos quais Bolsonaro se referiu foram divulgados em um estudo da própria farmacêutica submetido à agência reguladora de medicamentos dos EUA, Food and Drug Administration (FDA), em outubro deste ano. No estudo, a empresa admite que para cada 1 milhão de crianças de 5 a 11 anos que forem vacinadas contra covid, são esperados 179 casos de inflamação cardíaca (miocardite) e a prevenção de apenas uma morte pela doença chinesa.
Na conversa com repórteres nesta tarde, durante passagem por Santa Catarina, o presidente também citou outros estudos que mostram que “10% das crianças com miocardite precisam de transplante ou fazem uso de medicamentos pelo resto da vida”.
“A vacina para criança é uma coisa muito incipiente ainda. O mundo ainda tem muita dúvida e não justifica uma vacina dessas aí”, disse Bolsonaro.
Ao responder à insistência da repórter sobre a eficácia das vacinas, Bolsonaro perguntou se os vacinados podiam contrair, transmitir ou morrer com covid-19. Ao ter a resposta positiva para todas as perguntas, Bolsonaro explicou a repórter sobre a superioridade da imunidade natural em relação à imunidade vacinal já comprovada em quase 150 estudos cientificos e reforçou os riscos aos quais se expõem os vacinados.
Durante a conversa, o presidente também enfatizou as ações do governo para recuperar a economia depois que governadores e prefeitos aderiram à política do lockdown, comprovadamente sem eficácia contra a disseminação do vírus chinês.
Aprovação emergencial
Apesar dos constantes alertas sobre os riscos do soro experimental e dos crescentes relatos de problemas cardíacos associados ao “imunizante” da Pfizer, no último dia 16, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da vacina em crianças de 5 a 11 anos de idade.
A farmacêutica anunciou que a vacinação de crianças atrasará o fim da pandemia que fez das vacinas um negócio de quase 200 bilhões de dólares ao ano.
Em julho, a própria Anvisa já havia emitido um alerta sobre os riscos de miocardite e pericardite após a vacinação da Pfizer.
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