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Um agente de segurança morre a cada seis dias no Rio de Janeiro

Só em 2023, 52 servidores foram mortos em ações violentas no estado, 46 eram da Polícia Militar e os outros policiais penais e civil
No Estado do Rio de Janeiro, a cada seis dias, um agente de segurança perde a vida em decorrência da violência. Apenas neste ano, já são 52 servidores mortos em ações violentas.
Dentre as vítimas, 46 eram da Polícia Militar, sendo que nove estavam em serviço no momento dos crimes, 29 estavam de folga, quatro eram reformados e quatro estavam na reserva. Além disso, houve três vítimas entre policiais penais, um policial civil, um agente do Corpo de Bombeiros e um da Guarda Municipal. Esses dados alarmantes foram levantados pelo Disque Denúncia.
O mais recente caso registrado é o homicídio da policial militar Vaneza Lobão, de 31 anos, que foi morta a tiros na noite da última sexta-feira, 24, em frente à sua residência em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo as investigações da polícia civil, criminosos encapuzados aguardavam a policial em um veículo preto.
A 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) e a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foram acionadas e diligências estão em andamento para identificar os autores e esclarecer os fatos. Há suspeitas de que o assassinato possa estar relacionado à atuação de Vaneza no setor de investigação de milicianos e contraventores.
Em nota oficial, a Secretaria de Estado de Polícia Militar expressou veementemente seu repúdio e profundo pesar pela morte da agente. Vaneza Lobão era cabo da corporação desde 2013.
No sábado, 25, o Disque Denúncia divulgou um cartaz solicitando informações que possam levar à identificação dos criminosos envolvidos no caso.
Por meio das redes sociais, o governador Cláudio Castro lamentou a morte da policial militar e prestou condolências aos familiares e amigos da agente. O governador também afirmou que determinou a abertura imediata de uma investigação para que os culpados sejam punidos de acordo com a lei.
Fonte: O Antagonista

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