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Brasil se tornou ‘desova’ de carros da China, afirma presidente da Anfavea

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, classificou o Brasil como um mercado de “desova” para veículos chineses, especialmente elétricos, em razão das alíquotas reduzidas de importação. Segundo ele, medidas de proteção à indústria local são necessárias, como as adotadas pela União Europeia e as previstas pelo governo de Donald Trump nos Estados Unidos.
Crescimento nas importações e impacto no setor
Os emplacamentos de carros importados no Brasil somaram 466,5 mil unidades em 2024, um aumento de 33% em relação a 2023, atingindo o maior volume da última década. Desse total, cerca de 200 mil unidades são veículos eletrificados vindos da China.
A alíquota padrão do imposto de importação para veículos a combustão é de 35%, mas para elétricos era quase zerada. Recentemente, o tributo foi reajustado para 18% e terá novas elevações para 25% em julho deste ano e 35% em 2026.
Os híbridos plug-in terão aumento de imposto de 20% para 28% em julho de 2025 e chegarão a 35% em 2026, enquanto os híbridos leves e plenos passarão de 25% para 30% neste ano, alcançando 35% até 2026.


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