A Procuradoria-Geral da República (PGR) acaba de se manifestar sobre o pedido de devolução do passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A PGR é contra.
A defesa de Bolsonaro solicitou o documento para que ele pudesse viajar aos Estados Unidos e participar da posse de Donald Trump, marcada para a próxima segunda-feira (20), em Washington.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do caso, decidirá se autoriza ou não a viagem. A defesa de Bolsonaro argumentou que ele estaria fora do Brasil entre os dias 17 e 22 de janeiro, caso o pedido fosse aceito.
Essa não é a primeira vez que a defesa de Bolsonaro solicita a liberação do passaporte. O pedido já foi negado por Alexandre de Moraes em outras ocasiões, sob o argumento de que o documento é necessário para garantir a efetividade das investigações em curso.
A nova solicitação, desta vez, tem o peso de estar associada a Donald Trump... Moraes terá coragem de negar?
A medíocre manifestação do PGR e a decisão final de Xandão
1 - Não há interesse público nesta viagem;
2 - Não houve apresentação de fundamentação para suspensão da medida cautelar;
3 - Bolsonaro não tem função especial que lhe dê status para representar o governo brasileiro, portanto, tem caráter privado.
A pensar:
1 - Não há interesse público na cabeça do procurador, pois a presença de um ex-presidente do Brasil só agrega interesses para o país. Nunca ao contrário!
2 - Que tipo de argumentação poderia ser justa para suspensão de uma medida cautelar?
3 - De onde o procurador tirou que o convidado da posse de um presidente tem que ser representante oficial do governo?
CONCLUSÃO: o procurador cumpriu seu papel de atender interesses estranhos à sua função.
A decisão final é do Xandão agora. Se acompanhar a PGR já vou comprar pipoca e guaraná para os próximos capitulos após a posse do Trump.
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