Na última segunda-feira (10/2), o presidente dos EUA Donald Trump ormalizou a taxação de aço e alumínio importados pelo país em 25%, suspendendo acordos, cota e isenções vigentes. Em 2024 o Brasil exportou aos Estados Unidos US$ 6 bilhões nesses produtos, sendo o segundo maior fornecedor de aço no período, perdendo apenas para o Canadá.
De acordo com informações recentes, o Brasil impõe tarifas mais altas sobre determinados produtos dos Estados Unidos do que as aplicadas pelos norte-americanos aos produtos brasileiros. Um exemplo disso é o etanol: enquanto o etanol dos EUA enfrenta uma tarifa de 18% ao entrar no Brasil, o etanol brasileiro paga apenas 2,5% ao entrar no mercado norte-americano.
Estudos apontam que, em média, as tarifas aplicadas pelo Brasil sobre importações dos EUA são superiores às impostas pelos americanos sobre os produtos brasileiros. Diante desse cenário, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que pretende adotar tarifas "recíprocas" para equilibrar essa diferença, citando o etanol como um caso de tratamento desigual.
O governo brasileiro vê essa posição dos EUA como um convite ao diálogo e avalia as possíveis implicações dessas medidas para as relações comerciais entre os dois países.

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