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Honda e Nissan encerram negociações por fusão de US$ 60 bilhões

As montadoras japonesas tinham assinado um memorando de entendimento para a possível fusão em 23 de dezembro de 2024
As montadoras Honda e Nissan anunciaram nesta quinta-feira, 13, o fim das negociações para a fusão com valor estimado em 60 bilhões de dólares que criaria a quarta maior fabricante de veículos do mundo, atrás de Toyota, Volkswagen e Hyundai.
As conversações começaram com a assinatura de um memorando de entendimento em 23 de dezembro de 2024, que contemplava a integração das duas empresas.
Segundo a agência de notícias Reuters, o acordo afundou após a Honda, segunda maior montadora do Japão, propor que a Nissan, terceira maior, se tornasse uma subsidiária.
Apesar do fim das tratativas, ainda há espaço para futuras colaborações entre as duas montadoras no desenvolvimento de tecnologias para veículos inteligentes e eletrificados, a fim de otimizar os ativos de ambas as empresas.
Atualmente, a Nissan passa por um plano de reestruturação que inclui a demissão de cerca de 9 mil funcionários e uma redução significativa de 20% em sua capacidade produtiva global.
Por outro lado, a Honda, com um valor de mercado aproximado de 51,9 bilhões de dólares, cinco vezes maior do que o da Nissan, expressou preocupações sobre os avanços da rival em seu processo de recuperação financeira.
Ameaças
A união entre Honda e Nissan tinha como objetivo fortalecer suas posições em um setor cada vez mais competitivo, especialmente diante do crescimento da fabricante chinesa BYD e outros concorrentes no mercado de veículos eletrificados.
Outra ameaça às montadoras japonesas vem das tarifas americanas sobre carros que importam do México, um importante centro de fabricação.
Em entrevista coletiva, o CEO da Honda, Toshihiro Mibe, afirmou ter ficado mais preocupado com as consequências se as negociações tivessem se arrastado sem progresso do que com o fim precoce do entendimento.
Embora tenha chamado o fracasso das discussões de “decepcionante”, o CEO disse que a Honda continua aberta à possibilidade de se associar a outras empresas além da Nissan e da Mitsubishi.


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