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PT considera ceder em prioridades para impedir Eduardo Bolsonaro na Comissão de Relações Exteriores

O Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados considera ceder sua terceira escolha entre as presidências de comissões permanentes da Casa para impedir que Eduardo Bolsonaro (PL-SP) assuma o comando da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. A movimentação ocorre diante da possibilidade de o deputado utilizar o espaço para promover pautas alinhadas ao “trumpismo”, associadas à agenda do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Historicamente, o PT prioriza comissões como Saúde, Educação, Fiscalização e Controle ou outras alinhadas com pautas identitárias e sociais. No entanto, a sigla agora cogita abrir mão dessas áreas de preferência em troca da Comissão de Relações Exteriores, vista como estratégica para evitar que Eduardo transforme o colegiado em uma plataforma para consolidar sua visão política internacional e trabalhar temas conservadores que ganharam força durante o governo Trump.
A disputa pela presidência das comissões reflete a importância desses espaços na definição de agendas legislativas e na construção de narrativas políticas. A Comissão de Relações Exteriores, em particular, é considerada sensível por tratar de temas relacionados à diplomacia, defesa e a posição do Brasil no cenário global.
Líderes petistas avaliam que o controle da comissão pelo PL, com Eduardo Bolsonaro à frente, pode ampliar o espaço para discursos contrários à atual política externa do governo Lula, que prioriza o multilateralismo, o fortalecimento de organismos internacionais e a cooperação com países em desenvolvimento.

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