Banner Acima Menu INTERNAS

.

Estadão Destrói Barroso e Moraes em Editorial Explosivo! STF Está mesmo fora de Controle?

Editorial do jornal afirma que presidente do Supremo usou "falácias" em resposta a críticas da revista britânica e condena postura de Alexandre de Moraes
Em um editorial contundente publicado neste sábado (26), o Estadão rebateu as declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, à revista The Economist, acusando-o de disseminar "falácias" e afirmando que o ministro "faria melhor se optasse pelo silêncio".
A The Economist havia publicado um texto intitulado "A Suprema Corte do Brasil está sob julgamento", seguido de uma reportagem sobre o ministro Alexandre de Moraes, chamado de "o juiz que governa a internet". A publicação britânica criticou a concentração de poder no STF, apontando três riscos: a deterioração da qualidade das decisões, a perda de confiança pública e a violação de liberdades fundamentais.
O Estadão concordou com as críticas, destacando que a autoconcessão de poderes pelo STF já havia sido alertada por analistas políticos "de boa-fé", mas sem que houvesse qualquer mudança de rumo.
Barroso "desmoralizou a si e ao STF", diz editorial
O jornal foi incisivo ao afirmar que Barroso, em sua resposta à The Economist, usou "diversionismos, sofismas e inverdades", e que, ao tentar desqualificar a revista, "acabou desmoralizando a si mesmo e à Corte que preside".
Um dos pontos criticados foi a defesa de Barroso sobre os julgamentos dos acusados nos atos de 8 de janeiro, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. O Estadão argumentou que esses casos não deveriam estar no STF, já que a Corte mudou sua jurisprudência sobre foro privilegiado para assumir a competência.
Censura e parcialidade: as críticas a Moraes
O editorial também destacou a censura praticada por Alexandre de Moraes ao derrubar contas de bolsonaristas na rede social X (antigo Twitter). Barroso havia defendido a medida como "remoção de conteúdo", mas o Estadão rebateu:
"Suspender uma conta numa rede social, impedindo seu dono de se manifestar, é muito diferente de remover apenas 'conteúdo'. Isso deveria ser claro para o presidente do principal tribunal do país."
Além disso, o jornal questionou a parcialidade do STF no julgamento de Bolsonaro, lembrando que três dos cinco ministros da turma responsável – Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin – deveriam se declarar suspeitos por envolvimento político ou pessoal no caso.
Ironia e "truque retórico"
O texto ainda usou ironia para rebater Barroso, que negou ter dito "nós derrotamos Bolsonaro", alegando que sua frase correta foi "nós derrotamos o bolsonarismo". O Estadão classificou a defesa como um "truque retórico ofensivo à inteligência" e sugeriu que a própria fala do ministro comprova sua parcialidade.
Por fim, o editorial encerrou com um tom contundente, citando um trecho da resposta de Barroso em que ele acusa a The Economist de se alinhar "à narrativa dos que tentaram o golpe de Estado". Para o Estadão, essa declaração "mostra que os réus já estão condenados" antes mesmo do julgamento.
"O presidente do STF não apenas falhou em rebater as críticas, mas confirmou o que a The Economist e outros observadores já denunciavam: o Supremo está longe de ser um bastião de imparcialidade", concluiu o jornal.

Postar um comentário

0 Comentários