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Bolsonaro afirma que Eduardo poderia estar preso se tivesse permanecido no Brasil

Ex-presidente ataca o sistema judiciário e justifica saída do filho do país: “O problema é quem vai julgar”
Durante um evento realizado nesta sexta-feira (30) em Fortaleza, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), teria sido preso caso não tivesse deixado o Brasil. Segundo ele, a saída de Eduardo foi uma medida preventiva diante do atual cenário político e judicial do país.
“Se ele estivesse aqui, estaria preso com toda certeza. Não temos medo das acusações, o problema é quem vai nos julgar”, declarou Bolsonaro ao público, em mais uma crítica direta ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao sistema de Justiça brasileiro.
A declaração acontece em um momento de crescente tensão entre aliados do ex-presidente e o Judiciário, em meio a investigações envolvendo tentativas de golpe e os atos de 8 de janeiro de 2023.

Eduardo reage nas redes com metáfora
Após a fala do pai repercutir na imprensa e nas redes, Eduardo Bolsonaro comentou o episódio em sua conta no X (antigo Twitter) com uma mensagem simbólica:
“Se ficarmos unidos venceremos. Somos uma maioria de búfalos correndo para cima de um leão. Tenha fé.”
A metáfora foi interpretada por apoiadores como um chamado à união do campo conservador diante do que classificam como perseguição institucional.

Viagem e contexto
Eduardo deixou o Brasil em março, num momento em que as investigações do STF avançavam sobre aliados bolsonaristas. Embora ele não tenha sido alvo direto de mandados judiciais, o entorno do ex-presidente avalia que o clima político e jurídico é de perseguição e que o parlamentar estaria vulnerável caso permanecesse no país.
A fala de Bolsonaro reforça a narrativa de que o Judiciário estaria agindo com parcialidade e fortalece o discurso de mobilização do seu grupo político para as próximas eleições.

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