A fumaça branca voltou a subir da Capela Sistina nesta quinta-feira (8), sinalizando ao mundo que a Igreja Católica já tem um novo papa. No segundo dia de votação do conclave, os cardeais chegaram a um consenso sobre quem comandará a maior instituição religiosa do planeta. No entanto, o Vaticano ainda mantém sob sigilo o nome do eleito e o título papal que ele adotará.
Assim que a fumaça branca surgiu, os sinos da Basílica de São Pedro começaram a tocar, amplificando a explosão de aplausos e entusiasmo da multidão que aguardava ansiosamente na Praça de São Pedro. Em meio às bandeiras, cânticos e lágrimas, fiéis e curiosos celebraram o ritual que há séculos fascina e comove o mundo.
Em breve, o cardeal protodiácono Dominique Mamberti surgirá na sacada central da Basílica para pronunciar o tradicional “Habemus Papam”, finalmente revelando o nome e o novo título do sucessor de Francisco. Pouco depois, o novo pontífice deve aparecer diante da multidão para uma primeira saudação e oração — um dos momentos mais simbólicos do catolicismo.
A primeira missa do novo papa deve ocorrer dentro de quatro a cinco dias, marcando oficialmente o início de seu pontificado e definindo o tom para o futuro da Igreja.
A escolha do novo papa acontece em meio a um cenário global instável, no qual a Igreja é chamada a reafirmar sua relevância e a enfrentar desafios tanto internos quanto externos. Resta saber se o eleito seguirá a linha progressista de Francisco ou se representará um retorno a posturas conservadoras, capazes de incomodar muita gente — inclusive dentro dos muros do próprio Vaticano.
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