Durante a 40ª edição do Congresso Gideões Missionários da Última Hora (GMUH), realizada em Balneário Camboriú (SC), o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) recebeu aplausos calorosos ao fazer um discurso em defesa do jovem missionário Miguel Oliveira, de apenas 15 anos. Em sua fala, Feliciano pediu mais compaixão e menos julgamento diante das polêmicas recentes envolvendo o adolescente.
Visivelmente indignado com o tratamento dado ao jovem nas redes sociais e na mídia, Feliciano afirmou que Miguel está sendo “espiritualmente e emocionalmente destruído” por pessoas que o tratam como um “negócio”.
“Ele é só um garoto de 15 anos. Precisa de ajuda, de oração e de pessoas que não vivam para transformá-lo em um produto. É isso que fizeram com ele. Estão tratando Miguel como urubus em cima de carniça”, disse o pastor.
Feliciano reconheceu que o garoto comete erros, mas destacou que isso não o torna menos digno de apoio espiritual:
“Ele faz coisas erradas? Faz. Quem não faz? O que é mais fácil: matá-lo ou ajudá-lo? Então vamos ajudar o Miguel, vamos orar por ele.”
O pastor também mencionou o contexto familiar difícil vivido por Miguel, que inclui uma mãe em tratamento contra o câncer há cinco anos, um pai que não é cristão e uma irmã envolvida com práticas de feitiçaria. Para Feliciano, isso torna ainda mais urgente o acolhimento da comunidade evangélica:
“Esse é o menino que o Brasil persegue hoje. E nós, como cristãos, temos o dever de abraçá-lo.”
Durante o pronunciamento, Feliciano também fez recomendações diretas ao jovem missionário. Pediu que ele retornasse às aulas presenciais e ficasse um tempo afastado das redes sociais para se reconectar com Deus:
“Miguel, se esconda em Deus. Deixe a internet te esquecer por um tempo. O seu futuro será grande se você ouvir esse conselho.”
O discurso de Marco Feliciano, marcado por emoção e empatia, recebeu aplausos da multidão presente no congresso. A fala reforçou a necessidade de acolhimento e restauração, valores fundamentais para a fé cristã, especialmente em tempos de julgamento público nas redes sociais.
Com informações do Pleno News
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