Diante da escalada de tensão comercial com os Estados Unidos, o governo Lula optou por não adotar medidas de retaliação contra a tarifa de 50% imposta pelo presidente Donald Trump sobre produtos brasileiros. A sinalização foi feita nesta terça-feira (15), durante uma reunião entre ministros e representantes da indústria nacional.
A posição oficial do Palácio do Planalto é de manter os canais diplomáticos abertos e preservar o comércio bilateral, buscando evitar um conflito que possa causar prejuízos duradouros à economia brasileira. Entre os setores mais afetados, está o de manufaturados, que depende fortemente do mercado norte-americano e tem pouca capacidade de redirecionar sua produção.
“Em nenhum momento houve menção ao uso da Lei de Reciprocidade por parte dos ministros. Consideramos isso positivo”, relatou José Velloso, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ). “Retaliar agora seria ampliar a crise. O Brasil só tem a perder.”
Estiveram presentes na reunião os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Simone Tebet (Planejamento), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil). Todos defenderam uma abordagem moderada diante das pressões de Washington.
Rui Costa destacou que reações precipitadas poderiam colocar em risco o fluxo de comércio entre os países e afastar investimentos. “Se aplicarmos tarifas altas em resposta, corremos o risco de paralisar completamente o intercâmbio com os EUA”, alertou.
A decisão do governo brasileiro ocorre após Trump anunciar, na semana passada, novas sanções contra o Brasil, sob alegação de práticas comerciais desleais e de restrições contra empresas americanas de tecnologia. O gesto foi interpretado por analistas como um movimento estratégico do ex-presidente em meio à corrida eleitoral nos EUA, onde busca consolidar sua retórica protecionista.
Empresários brasileiros temem que a instabilidade afete contratos em andamento e leve a um cenário de desinvestimento, especialmente em setores de alta tecnologia e exportação de bens industrializados. Para a ABIMAQ, a prioridade agora é garantir diálogo técnico entre os governos, a fim de evitar o colapso comercial entre as duas nações.
A posição oficial do Palácio do Planalto é de manter os canais diplomáticos abertos e preservar o comércio bilateral, buscando evitar um conflito que possa causar prejuízos duradouros à economia brasileira. Entre os setores mais afetados, está o de manufaturados, que depende fortemente do mercado norte-americano e tem pouca capacidade de redirecionar sua produção.
“Em nenhum momento houve menção ao uso da Lei de Reciprocidade por parte dos ministros. Consideramos isso positivo”, relatou José Velloso, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ). “Retaliar agora seria ampliar a crise. O Brasil só tem a perder.”
Estiveram presentes na reunião os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Simone Tebet (Planejamento), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil). Todos defenderam uma abordagem moderada diante das pressões de Washington.
Rui Costa destacou que reações precipitadas poderiam colocar em risco o fluxo de comércio entre os países e afastar investimentos. “Se aplicarmos tarifas altas em resposta, corremos o risco de paralisar completamente o intercâmbio com os EUA”, alertou.
A decisão do governo brasileiro ocorre após Trump anunciar, na semana passada, novas sanções contra o Brasil, sob alegação de práticas comerciais desleais e de restrições contra empresas americanas de tecnologia. O gesto foi interpretado por analistas como um movimento estratégico do ex-presidente em meio à corrida eleitoral nos EUA, onde busca consolidar sua retórica protecionista.
Empresários brasileiros temem que a instabilidade afete contratos em andamento e leve a um cenário de desinvestimento, especialmente em setores de alta tecnologia e exportação de bens industrializados. Para a ABIMAQ, a prioridade agora é garantir diálogo técnico entre os governos, a fim de evitar o colapso comercial entre as duas nações.

0 Comentários
Obrigado pela sugestão.