A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros, a partir de 1º de agosto de 2025, gerou forte reação de duas das principais entidades do setor produtivo brasileiro: a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil). Ambas as instituições manifestaram preocupação com os impactos econômicos da medida, classificando-a como injustificada e prejudicial às relações comerciais entre os dois países.
CNI: Preocupação com o Impacto nas Empresas Brasileiras
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) foi uma das primeiras a se manifestar sobre a nova tarifa. A entidade expressou surpresa e preocupação com a decisão de Trump, destacando que não há fundamentos econômicos que justifiquem a medida. "Não encontra respaldo em fatos econômicos", afirmou a CNI, ressaltando que a tarifa pode ser severa para cerca de 10 mil empresas brasileiras que atualmente exportam para os Estados Unidos.
Ricardo Alban, presidente da CNI, alertou para os prejuízos que a medida pode causar, dada a forte interdependência entre as cadeias produtivas dos dois países. Segundo a entidade, o impacto da tarifa será sentido principalmente na indústria de transformação brasileira, que tem os Estados Unidos como um dos principais destinos para suas exportações. A CNI também rebateu as alegações do governo americano sobre desequilíbrios comerciais, lembrando que o Brasil aplica uma tarifa média efetiva de apenas 2,7% sobre os produtos americanos, muito abaixo da taxa nominal citada pelos EUA à Organização Mundial do Comércio (OMC).
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) foi uma das primeiras a se manifestar sobre a nova tarifa. A entidade expressou surpresa e preocupação com a decisão de Trump, destacando que não há fundamentos econômicos que justifiquem a medida. "Não encontra respaldo em fatos econômicos", afirmou a CNI, ressaltando que a tarifa pode ser severa para cerca de 10 mil empresas brasileiras que atualmente exportam para os Estados Unidos.
Ricardo Alban, presidente da CNI, alertou para os prejuízos que a medida pode causar, dada a forte interdependência entre as cadeias produtivas dos dois países. Segundo a entidade, o impacto da tarifa será sentido principalmente na indústria de transformação brasileira, que tem os Estados Unidos como um dos principais destinos para suas exportações. A CNI também rebateu as alegações do governo americano sobre desequilíbrios comerciais, lembrando que o Brasil aplica uma tarifa média efetiva de apenas 2,7% sobre os produtos americanos, muito abaixo da taxa nominal citada pelos EUA à Organização Mundial do Comércio (OMC).
Amcham: Risco para o Equilíbrio das Cadeias Produtivas
A Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), que representa tanto empresas brasileiras quanto norte-americanas, também se manifestou contra a medida. A Amcham classificou a tarifa de 50% como uma ameaça ao equilíbrio das cadeias produtivas integradas entre os dois países e alertou para os riscos que a medida representa para o emprego e para os investimentos, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.
A entidade ressaltou que a relação comercial entre os dois países sempre foi historicamente complementar e benéfica para ambos, com um superávit consistente a favor dos Estados Unidos nos últimos 15 anos. Para a Amcham, a solução para a crise comercial passa pela retomada de um diálogo construtivo entre os governos de Lula e Trump, baseado na racionalidade, previsibilidade e estabilidade. A organização apelou pela busca de uma solução negociada para garantir o equilíbrio e a prosperidade compartilhada entre as duas economias.
Empregos em Risco: Impactos Sociais da Medida
A CNI também destacou os efeitos negativos que a medida pode ter no mercado de trabalho brasileiro. Segundo dados da entidade, em 2024, cada R$ 1 bilhão exportado ao mercado americano gerou mais de 24 mil empregos no Brasil, além de R$ 3,2 bilhões em produção nacional. A interrupção do fluxo comercial, como resultado do aumento das tarifas, pode comprometer a geração de empregos e afetar diretamente o setor produtivo.
O alerta das duas entidades é claro: a tarifa de 50% imposta por Trump não apenas prejudica as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, mas também pode gerar sérios impactos econômicos e sociais no Brasil. O setor produtivo brasileiro teme que, sem uma solução rápida e eficaz, a medida resulte em perdas substanciais para a economia nacional.
A CNI também destacou os efeitos negativos que a medida pode ter no mercado de trabalho brasileiro. Segundo dados da entidade, em 2024, cada R$ 1 bilhão exportado ao mercado americano gerou mais de 24 mil empregos no Brasil, além de R$ 3,2 bilhões em produção nacional. A interrupção do fluxo comercial, como resultado do aumento das tarifas, pode comprometer a geração de empregos e afetar diretamente o setor produtivo.
O alerta das duas entidades é claro: a tarifa de 50% imposta por Trump não apenas prejudica as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, mas também pode gerar sérios impactos econômicos e sociais no Brasil. O setor produtivo brasileiro teme que, sem uma solução rápida e eficaz, a medida resulte em perdas substanciais para a economia nacional.

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