Em um cenário onde cada segundo pode significar a diferença entre a vida e a morte, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) alcançou uma vitória expressiva: a redução de quase 90% nos trotes registrados nos últimos três anos.
O número de ligações falsas caiu de 68 mil em 2021 para pouco mais de 7 mil em 2024. Somente no primeiro semestre de 2025, a queda já atinge 31,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 2.731 ocorrências.
Essa conquista é resultado direto de ações educativas e campanhas de conscientização promovidas pelo serviço. Entre elas, o projeto Samuzinho, que percorre escolas do Distrito Federal ensinando crianças e adolescentes sobre os perigos dos trotes e instruções básicas de primeiros socorros. Desde sua criação, mais de 25 mil alunos participaram das atividades.
O número de ligações falsas caiu de 68 mil em 2021 para pouco mais de 7 mil em 2024. Somente no primeiro semestre de 2025, a queda já atinge 31,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 2.731 ocorrências.
Essa conquista é resultado direto de ações educativas e campanhas de conscientização promovidas pelo serviço. Entre elas, o projeto Samuzinho, que percorre escolas do Distrito Federal ensinando crianças e adolescentes sobre os perigos dos trotes e instruções básicas de primeiros socorros. Desde sua criação, mais de 25 mil alunos participaram das atividades.
Segundo o diretor do Samu-DF, Victor Arimateia, o impacto positivo vai além dos números: “Cada trote evitado representa um profissional disponível para socorrer uma vida em risco. Tempo, nesse contexto, é o recurso mais precioso.”
O atendimento do Samu acontece em duas etapas. Na primeira, o TARM (Técnico Auxiliar de Regulação Médica) identifica a situação. Caso a ligação seja suspeita, ela pode ser barrada já nesse estágio. Se avança, o médico regulador é treinado para identificar incoerências no relato ou ausência de informações relevantes — especialmente em casos feitos por menores.
A médica Carolina Veloso explica que é comum tentarem mascarar a falsa emergência. “Quando pedimos para falar com um adulto, por exemplo, e não há ninguém, a chamada costuma ser interrompida”, relata.
Além de comprometer o sistema, trotes geram custos operacionais, deslocamentos desnecessários e colocam vidas reais em risco, ao deixar regiões temporariamente descobertas por viaturas.
A prática, além de irresponsável, é criminosa. No DF, o autor de um trote pode ser multado em até três salários mínimos e, conforme o Código Penal, responder criminalmente com pena de até oito anos de reclusão.
O atendimento do Samu acontece em duas etapas. Na primeira, o TARM (Técnico Auxiliar de Regulação Médica) identifica a situação. Caso a ligação seja suspeita, ela pode ser barrada já nesse estágio. Se avança, o médico regulador é treinado para identificar incoerências no relato ou ausência de informações relevantes — especialmente em casos feitos por menores.
A médica Carolina Veloso explica que é comum tentarem mascarar a falsa emergência. “Quando pedimos para falar com um adulto, por exemplo, e não há ninguém, a chamada costuma ser interrompida”, relata.
Além de comprometer o sistema, trotes geram custos operacionais, deslocamentos desnecessários e colocam vidas reais em risco, ao deixar regiões temporariamente descobertas por viaturas.
A prática, além de irresponsável, é criminosa. No DF, o autor de um trote pode ser multado em até três salários mínimos e, conforme o Código Penal, responder criminalmente com pena de até oito anos de reclusão.


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