O Banco de Brasília (BRB) registrou um resultado histórico no primeiro semestre de 2025: lucro líquido recorrente de R$ 518 milhões, alta de 461,6% em comparação ao mesmo período do ano passado. Só no segundo trimestre, o lucro chegou a R$ 280,3 milhões.
O desempenho expressivo foi impulsionado pela expansão da base de clientes, crescimento da carteira de crédito e uma gestão eficiente de riscos. O banco fechou junho com 9,6 milhões de clientes (+23,9%), fruto da maior presença em novos mercados e da integração de serviços em canais físicos e digitais.
Entre os destaques:
- Ativos totais: R$ 74,5 bilhões (+40,7%)
- Patrimônio líquido: R$ 4 bilhões (+60,1%)
- Carteira de crédito: R$ 59,4 bilhões (+59,4%)
- Captação: R$ 67,3 bilhões (+43,8%), com avanços em CDBs, LCI/LCA e depósitos judiciais
O presidente do banco, Paulo Henrique Costa, comemorou os resultados: “O BRB apresentou um semestre sólido, reflexo de uma estratégia consistente de crescimento, diversificação e proximidade com nossos clientes”.
Expansão nacional e digitalização
O BRB encerrou o semestre com 988 pontos de atendimento e passou a gerir folhas de pagamento de órgãos de Tocantins, Paraíba e Alagoas. A digitalização também avançou: 98,5% das transações foram digitais, somando 232 milhões de operações. Só no SuperApp, foram 185 milhões de movimentações.
Crédito e impacto social
No crédito imobiliário, a carteira chegou a R$ 13,5 bilhões, consolidando a liderança no DF (62,8% do mercado). No agronegócio, o banco alcançou R$ 1,9 bilhão em financiamentos.
A instituição também reforçou sua atuação social, com 30 programas que beneficiaram 414 mil famílias, além de iniciativas como o Vai de Graça (99,6 milhões de acessos gratuitos ao transporte) e o Prato Cheio.
Com inadimplência em apenas 1,57%, abaixo da média nacional, o BRB mostra solidez e projeta manter a trajetória de crescimento nos próximos semestres.
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