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Histórico explosivo da família de Hugo Motta envolve prisões, afastamentos e suspeitas milionárias!

 Nos últimos dez anos, membros próximos da família do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), estiveram envolvidos em diferentes investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF). Embora a maioria das ações tenha sido arquivada ou encerrada sem condenações, os episódios resultaram em prisões, afastamentos e repercussões políticas significativas na Paraíba, especialmente na região de Patos, berço político do clã.
Em 2016, a mãe de Hugo, Ilanna Motta, foi presa preventivamente durante a Operação Veiculação, que apurava supostas fraudes em licitações para locação de veículos em Patos, Emas e São José de Espinharas. À época, Ilanna era chefe de gabinete da Prefeitura de Patos, então administrada por sua mãe, Francisca Motta, avó do parlamentar. O inquérito estimava um desvio de cerca de R$ 14 milhões. Dias após a prisão, Ilanna obteve liberdade domiciliar. Em 2021, a Justiça Federal rejeitou a ação por improbidade administrativa.
No mesmo dia da operação, Francisca Motta, que exercia o mandato de prefeita de Patos, foi afastada do cargo por suspeita de integrar o esquema. Beneficiada pela mesma decisão judicial de 2021, ela retomou a carreira política e ocupa, atualmente, uma cadeira na Assembleia Legislativa da Paraíba.
O padrasto do deputado, René Caroca, então prefeito de São José de Espinharas, também foi preso na Operação Veiculação sob acusação de envolvimento no esquema. Poucos dias depois, foi solto e teve o processo de improbidade extinto. Ele ainda respondeu a uma ação do MPF por suposto desvio de R$ 92 mil do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), em 2013.
Já o pai de Hugo, Nabor Wanderley Filho, atual prefeito de Patos, foi condenado em 2017 por improbidade administrativa, com obrigação de devolver quase R$ 320 mil aos cofres públicos. Ele também foi citado na Operação Desumanidade (2015), que investigava desvios em obras financiadas com verbas federais. Segundo delatores, Nabor teria chefiado um esquema de cobrança de propinas em contratos de saúde e infraestrutura viabilizados por emendas parlamentares.
Mais recentemente, em 2025, a gestão de Nabor foi mencionada na Operação Outside, que apura suspeitas de fraude e sobrepreço em uma obra viária de R$ 6 milhões. De acordo com a PF, o prefeito não é investigado diretamente neste caso.


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