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Haddad quer novas taxas para cobrir rombo bilionário: bets e fintechs na mira do governo Lula!

 
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou nesta terça-feira (21) que pretende enviar ao Congresso dois novos projetos de lei com impacto direto nas contas públicas. A estratégia inclui novas fontes de arrecadação, com taxas sobre apostas online e fintechs, além de medidas de contenção de gastos.
Segundo o ministro, a divisão dos textos foi uma orientação da Casa Civil, com o objetivo de diminuir a resistência da oposição no Parlamento e agilizar a aprovação das propostas — que devem substituir a Medida Provisória 1.303, rejeitada recentemente pelo Congresso.
“O presidente Lula quer que o Congresso dê uma resposta definitiva sobre o tema. Estamos trabalhando para que isso ocorra rapidamente”, afirmou Haddad à GloboNews.

Foco na arrecadação: bets e fintechs na mira
Haddad confirmou que dois novos setores serão taxados:
Casas de apostas online (bets) — um dos mercados que mais crescem no país.
Instituições financeiras e fintechs, que vêm expandindo operações no mercado digital.
Com isso, o governo busca reforçar a arrecadação para equilibrar o orçamento federal e evitar um rombo maior nas contas públicas em 2025.

Controle de gastos e economia prevista
Além das novas taxas, a equipe econômica pretende restringir o uso de créditos tributários, permitindo a compensação apenas dentro de um mesmo grupo empresarial.
Estima-se que essa medida possa gerar economia superior a R$ 20 bilhões aos cofres públicos.
Haddad também revelou que há articulações no Congresso para incorporar parte dessas medidas a projetos já em tramitação, acelerando a votação ainda nesta semana.

Diálogo difícil com o Congresso
Apesar do otimismo em relação ao avanço das propostas, Haddad admitiu que o diálogo com o Legislativo está mais tenso em 2025. Segundo ele, a relação política se deteriorou em comparação a 2023, exigindo mais negociação e pressão da base governista para conseguir maioria.
Além disso, o Supremo Tribunal Federal analisa a possibilidade de aplicar a Lei de Responsabilidade Fiscal ao próprio Congresso, o que pode influenciar a tramitação dessas medidas.

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