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Ministro de Lula é expulso do União Brasil. Crise explode, acusações envolvendo PCC entram no jogo e partido rompe de vez com o governo!

 

A tensão que há meses crescia entre o União Brasil e o governo Lula chegou ao limite nesta segunda-feira (8). A executiva nacional do partido decidiu expulsar o ministro do Turismo, Celso Sabino, por infidelidade partidária, após ele descumprir a ordem para que todos os filiados deixassem o governo federal.
Foram 24 votos pela expulsão, em decisão sigilosa. A justificativa: Sabino ignorou a determinação de setembro, quando o União Brasil rompeu com o Palácio do Planalto e exigiu que seus filiados entregassem todos os cargos.

Sabino tentou ficar no governo — e o partido reagiu
O ministro chegou a anunciar publicamente sua saída e entregou uma carta de demissão a Lula. Mas recuou. Tentou permanecer na pasta e no partido — o que irritou profundamente a cúpula do União.
O Conselho de Ética recomendou a expulsão e dissolveu o diretório estadual do Pará, comandado por Sabino desde 2021. Nos bastidores, aliados dizem que o ministro queria manter o cargo porque ele impulsiona sua visibilidade para uma possível disputa ao Senado em 2026.
Após ser expulso, Sabino declarou ter “ficha limpa” e disse que ficou no “melhor projeto para o Brasil”.

Acusações envolvendo Rueda e PCC inflamam a crise
As tensões entre o governo e o União Brasil subiram de patamar após uma reportagem mencionar denúncia de um piloto que acusava Antonio Rueda, presidente nacional do partido, de ser dono de aeronaves operadas pelo PCC — algo que ele nega categoricamente.
Integrantes do União viram interferência política do Planalto no caso, porque um dos autores da matéria também apresentava programa na TV Brasil.
O episódio transformou uma disputa administrativa em ruptura total.

Relação Lula–União Brasil entra em colapso
A relação do governo com o partido já estava desgastada:
Rueda reclamava de não ser recebido por Lula;
A primeira reunião entre ambos foi considerada um desastre;
Lula, em reunião ministerial, disse não gostar de Rueda — e que “a recíproca era verdadeira”.
A crise atingiu também o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que passou a patrocinar pautas incômodas ao governo após Lula ignorar seu preferido para o STF, Rodrigo Pacheco, e indicar Jorge Messias.

O que acontece com Sabino agora?
Mesmo expulso, Sabino não perde o cargo nem o mandato — o TSE garante que expulsão não gera perda de cadeira eleitoral.
Agora, ele poderá se filiar a outro partido. Entre aliados, diz que só tomará a decisão após encerrar o conflito jurídico e político com o União Brasil.
Sabino pretende permanecer no Ministério até abril de 2026, prazo final para ministros que pretendem concorrer nas eleições.
A expulsão amplia a crise do União Brasil, pressiona o Planalto e marca mais um capítulo do racha entre o governo Lula e legendas do centrão.

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