Faltando
apenas 23 dias, para completar o chamado “100 dias de governo”, o
governador Ibaneis Rocha, viajou na última quarta-feira
(13/03) para Portugal, com um sentimento de que é preciso dar um
choque de mudanças na equipe governamental. O chefe do
Executivo, que retornou hoje ao Buriti, estaria insatisfeito com os
resultados de algumas pastas que ele julga sensíveis, bem como teria
tomado conhecimento, por meio do “alerta máximo”, de que na
pasta da saúde e na educação alguns setores estariam boicotando o
próprio governo.
Por Toni Duarte
Na
saúde, por exemplo, a situação estaria bem mais escancarada.
Adjuntos oriundos do governo passado não estariam correspondendo ao
ritmo da recuperação da saúde, cujas queixas da falta de
atendimentos e da falta de remédios continuam sendo feitas pela
população.
Além
disso, há uma guerra declarada de caneladas, puxada de tapetes e
dedo no olho na disputa por cargos.
Algumas
notórias figuras de jalecos brancos querem mais do que já possuem
dentro da estrutura da Secretaria de Saúde. A goela é maior que o
estomago.
O
lugar do secretário Osnei Okumoto é o mais cobiçado. O Fundo de
Saúde do Distrito Federal, órgão responsável pelo pagamento dos
contratos, também.
O
“decretão” feito pelo governador Ibaneis na virada do ano só
atingiu a raia miúda.
A
graúda foi preservada a pedido do próprio secretário Okumoto para
não produzir o descompasso em setores vitais de atendimento ao
público, principalmente na sensível área da Subsecretaria de
Planejamento em Saúde.
Paulo
Eduardo Guedes Sellera, ex-adjunto do ex-secretário de saúde
Humberto Fonseca do governo Rollemberg, é quem comanda o setor
responsável pelo abastecimento e planejamento de toda a rede
hospitalar do DF.
Sellera,
que trabalha em ritmo desacelerado, comanda uma megaestrutura de 17
auxiliares entre diretores e gerentes.
Nas
últimas duas semanas o governador Ibaneis Rocha, tem recebido
“relatórios independentes” que apontam um desempenho não
satisfatório da sua equipe na saúde e na educação.
Na
segurança pública as coisas vão caminhando bem, mas algumas
mudanças irão ocorrer.
O
mapa do desempenho, chegado a Ibaneis não é um dos melhores como
exigiu de seus auxiliares, desde o primeiro dia de governo, para
cumprir a promessa de tirar a saúde da UTI e oferecer um melhor
atendimento médico a população.
O
governador tem acompanhado e sabe do empenho e do esforço do
secretário Okumoto a frente da Saúde do DF, mas também sabe que
está na hora de fazer mudanças rápidas por lá para conter o
processo de contaminação que se espalha para o resto da rede.
A
demissão de um diretor do hospital de Brazlândia, ocorrida na
semana passada, foi um recado direto do chefe do Executivo ao
chefe da pasta. O Buriti não está satisfeito com o que vem
ocorrendo na ponta onde está o povo.
O
governador usou o Twitter para comentar a exoneração do
diretor na sexta-feira (8/3).
Valterdes
Silva Nogueira perdeu o cargo após um vídeo gravado por um sargento
da Polícia Militar viralizar nas redes sociais que mostrava médicos
assistindo TV, enquanto havia uma fila enorme de pessoas precisando
de atendimento.
O
diretor demitido apontou em uma carta que na unidade de saúde de
Brazlândia não tem médicos suficientes para atender a população,
bem como falta medicamentos e insumos, ações que deveriam ser
sanadas pela Subsecretaria de Planejamento em Saúde.
Na
área da educação, apesar do esforço do secretário Rafael
Parente, que ganhou ponto com o sucesso da implantação da
disciplina militar nas escolas da rede pública, no entanto, pesa em
desfavor o fato de manter todos os diretores regionais de ensino do
governo passado. Nas regionais o boicote é grande
O
governo Ibaneis pode até ter a cabeça das pastas, consideradas
sensíveis como saúde e educação, mas a maior parte do corpo ainda
é do derrotado e incompetente governo Rollemberg. Isso não pode dar
certo!
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1 Comentários
Em tese Osnei Okumoto acertou aos mantelos neste primeiro trimestre, agora já conhecendo todos os gargalos da SES,é a vez de implementar ás suas políticas públicas de saúde pro DF. Boa sorte, nós hoje usuários agradecemos.
ResponderExcluirObrigado pela sugestão.