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Pandemia está trazendo de volta a segregação entre pais e filhos

Patrícia Castro 
Imagine um Tribunal Superior de Justiça impedindo você de mostrar ao seu filho de 10 anos de idade qualquer site, mídia social, vídeos ou textos que colocam em dúvida a segurança e eficácia da vacina contra a covid-19. Essa ditadura distópica está acontecendo no país mais liberal do mundo, o Canadá. O pai também não deve permitir que outras pessoas instruam o filho sobre os riscos da terapia gênica. Ficou chocado? Espere que tem mais.
Outro pai canadense que não foi vacinado contra a covid-19 perdeu, temporariamente, o direito de ver seu filho, de 12 anos. Um juiz de Quebec determinou que a visita paterna neste momento não seria “o melhor” para a criança porque o pai não se vacinou. E quem informou a justiça foi a mãe da criança que o denunciou porque ele fazia oposição à vacinação nas suas redes sociais.
Embora esses dois casos sirvam como exemplo de como o estado pode ser cruel quando abusa do poder para interferir nas relações familiares e usurpar o poder dos pais sobre a vida dos filhos, o assunto que quero discorrer é um tipo peculiar de censura que tanto os canadenses quanto os brasileiros vêm sofrendo nos dias atuais.
Diferentemente de países como Cuba, China e Coreia do Norte, onde determinados assuntos simplesmente não podem ser falados porque o governo quer manter o sistema ditatorial, a censura do nosso mundo liberal é mais artificiosa porque é velada e sútil. “E por ter essas características, ela é muito mais perigosa”, como explicou o professor de Comunicação, Oratória e Filosofia, Fábio Blanco, em seu canal no Youtube. A censura de hoje é hipócrita, pois ela se apresenta numa suposta defesa de uma “verdade” que se apresenta como indiscutível. As pessoas estão sendo censuradas porque a opinião delas não está de acordo com a ditada pelos “iluminados”, que são os “cientistas”, os burocratas da OMS ou alguma entidade de classe totalmente comprometida com as Big Pharmas.
Fábio Blanco diz que as pessoas de hoje estão proibidas de errar. Elas não podem emitir opiniões “equivocadas” sem sofrer uma reprimenda, quer seja das plataformas de redes sociais, quer seja de parentes, amigos, vizinhos ou mesmo irmãos de fé. Isso é muito pior do que uma ditadura governamental que proíbe a pessoa de falar sobre determinados assuntos para manter o sistema tirânico, pois a maneira como a censura está sendo praticada por aqui inibe até mesmo a maneira de pensar. No Brasil, o governo federal não tem censurado as pessoas, mas quem se sente livre para expor uma visão diferente do que vem sendo repetido há dois anos nesse período “pandêmico” nos seus grupos de relacionamento, seja de família, amigos, condomínio ou trabalho?  É, sem dúvida, uma ditadura sem precedentes e com péssimo prognóstico pela frente.
Hoje quem não se submete a “verdade” imposta corre o risco de ser cancelado nas redes sociais, perder ou não arranjar um emprego, perder amizades, distanciar-se de parentes e receber uma série de rótulos estranhos como: “negacionista”, “terraplanista”, “bolsonarista”. Diante do medo de se posicionar nessa ditadura “politicamente correta”, muitos caem na “espiral do silêncio”, o que é muito bom para aqueles que estão imbuídos de forçarem uma mudança cultural na mente do homem moderno ocidental, pois se ninguém reclama, não haverá divergentes.
Uma sociedade plural que se diz democrática e defende a liberdade de expressão está prestes experimentar uma ditadura mais cruel do que as sociedades antigas experimentaram porque agora está sofrendo a mais distópica das censuras que é baseada na “verdade”, uma “verdade” que ninguém sabe de fato de onde vem, mas uma vez que ela chega se impõe com força no meio social e as pessoas devem calar a boca e aceitá-la mesmo que saibam que não é verdadeira. É um princípio de autoridade no qual qualquer ser estranho te manda calar a boca e obedecer sem questionar.
Experimente, por exemplo, questionar a aeromoça, o síndico do prédio, o seu vizinho, ou a diretora da escola sobre a ineficácia do uso de máscara. Eles não querem saber dos estudos que mostram a inutilidade e até os prejuízos desse uso prologado de focinheira. Ouse postar opinião divergente em algum grupo que não seja de pessoas afins e sinta como os engenheiros sociais foram eficientes para transformar os humanos em seres irracionais. Por acaso, você teria coragem para enfrentar a fúria dos hipnotizados pela “verdade” ditada por unanimidade pelos arautos da $iência? Bastar dizer ou mostrar o que a mídia esconde.
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